Os dois suspeitos de envolvimento na morte do estudante Gabriel Caldeira de Souza, Bruno Dias Stival e Arthur Dias Stival, foram presos na noite desta terça-feira (28/6) por policiais do Comando de Operações de Divisas (COD) no km 0076 da GO-060, sentido Trindade. Eles trafegavam na via quando foram abordados depois que os policiais checaram a placa do veículo em que eles estavam e constataram que contra o proprietário havia um mandado de prisão em aberto por um roubo cometido em uma farmácia.
O crime aconteceu no dia 12 de março deste ano e teria sido cometido junto com Murillo Eduardo Conceição, também suspeito de participação na morte de Gabriel Caldeira. Na ocasião do crime, eles roubaram um veículo Voyage.
De acordo com o delegado Glênio Ricardo Alves, os três foram reconhecidos pelos empregados da farmácia depois que foram presos pela morte do estudante, em 5 de abril. Poucos dias depois, a Justiça decidiu que eles poderiam responder ao processo em liberdade e foram soltos. No entanto, logo após a soltura, foi decretada a prisão em razão do assalto.
Após a prisão nesta terça-feira, os dois irmãos foram encaminhados ao DPCap para as devidas providências. Além deles, Murillo Eduardo Conceição também responde pelo crime como o suposto autor dos disparos.
Assassinato de Gabriel
A morte de Gabriel Caldeira, de 19 anos, ocorreu na noite do dia 3 de abril. Segundo um amigo da vítima — que não quis se identificar –, presente no momento do crime, Gabriel estava com uma turma de amigos da faculdade saindo de um bar no Setor Marista, em Goiânia, quando passou um Corolla com quatro pessoas dentro. “Eles passaram encarando todo mundo. Passou por ele bem devagar, ele perguntou ‘o que que foi?’. O cara tirou o revólver e deu três tiros. Um pegou nele na bacia, na virilha”, conta.
O Samu foi acionado e uma ambulância chegou em 20 minutos. No entanto, o estudante já havia perdido muito sangue e chegou ao hospital convulsionando. Ele foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã de segunda (4).
Em depoimento, os autores do crime admitiram não conhecer a vítima e alegaram que não estavam alcoolizados. As investigações ainda apontam que o trio já estaria, há alguns dias, agindo da mesma forma na região, sempre provocando outras pessoas.