Polícia não confirma ou descarta participação dos suspeitos no caso Danilo
A Polícia Civil (PC) não confirma ou descarta participação dos suspeitos no caso Danilo. A corporação…
A Polícia Civil (PC) não confirma ou descarta participação dos suspeitos no caso Danilo. A corporação ainda comunica que “até a conclusão do inquérito policial, não há como formar nenhum juízo de certeza quanto à participação ou não dos envolvidos. Isso só será possível de afirmar após a reprodução simulada dos fatos, diligência imprescindível à investigação, bem como análise das demais provas”. Veja a nota completa no final do texto.
Destaca-se, ainda, que a corporação seguia cinco linhas de investigação sobre a morte de Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, porém, duas foram descartadas. Não foram informados quais seriam elas.
Reconstituição
A reconstituição da morte de Danilo está agendada para a próxima quinta-feira (6), às 16 horas. Inicialmente, a reconstituição estava prevista para a terça-feira (4), mas a PC pediu mais tempo para realizar a análise de todas as provas do caso.
Danilo foi encontrado morto no dia 27 de julho, depois de ficar desaparecido por quase uma semana. O corpo foi encontrado em um lamaçal no Parque Santa Rita de bruços e com ferimentos. O laudo pericial apontou que ele morreu por sufocamento, provavelmente por ter aspirado lama e água.
O padastro do menino e o colega dele, Hian Alves, de 18 anos, foram presos na sexta-feira (31) acusados de matar Danilo. Hian confessou ter ajudado no crime e disse que receberia uma moto pela participação.
Na segunda-feira (3), Hian apontou o local onde estava o pedaço de madeira que segundo ele foi utilizado na morte do garoto. O objeto estava em um construção nos fundos da casa do pastor com quem morava, no Setor Parque Santa Rita. O padrasto, entretanto, nega que tenha cometido o crime.
Testemunha
A polícia revelou, ainda, que um menor foi testemunha-chave do assassinato de Danilo Sousa da Silva. O jovem de 13 anos viu a vítima entrar com os suspeitos no matagal.
Esta testemunha, segundo a polícia, fugiu para o Tocantins no dia em que encontraram o corpo. O delegado responsável por conduzir a investigação Rilmo Braga, disse, à época, que o menor teve medo de ser morto.