Latrocínio

Polícia prende 3º envolvido em latrocínio dentro de residência em Caiapônia

Segundo o delegado responsável, Adriano foi preso enquanto estava em uma festa junina; o crime ocorreu em 16 de maio, após a vítima reagir, com uma cadeira, ao assalto

Na madrugada desta segunda-feira (24), a Polícia Civil (PC) prendeu Adriano Batista Ferreira, terceiro suspeito de envolvimento no latrocínio que tirou a vida de um homem durante assalto à residência de Emilson Costa Santos, dono de um posto de combustíveis localizado em Caiapônia. Adriano foi preso enquanto estava em uma festa junina, no município de Bom Jardim de Goiás. O crime ocorreu em 16 de maio de 2019.

Daniel da Silva Bueno foi baleado quando jogou uma cadeira contra um dos criminosos que tinham invadido a casa com a intenção de arrombar um suposto cofre. Os suspeitos fugiram logo após o disparo, levando apenas o celular do proprietário de Emilson. Tudo foi registrado por uma câmera do circuito de segurança.

No momento da prisão de Adriano, a polícia encontrou o celular de Daniel, roubado no dia do latrocínio. O suspeito foi preso e encaminhado para o presídio de Caiapônia, onde aguarda a decisão da Justiça.

Adriano negou a participação no crime e disse ter comprado o celular de outra pessoa (Foto: Divulgação / PC)
Adriano negou a participação no crime e disse ter comprado o celular de outra pessoa (Foto: Divulgação / PC)

Investigações

Segundo o responsável pelas investigações, delegado Ronaldo P. Leite, os dois criminosos que aparecem no vídeo foram identificados como Vinicius de Jesus Moreira de Lima e Caio Conceição do Nascimento. Ambos residiam no município de Barra do Garças, em Mato Grosso, e foram presos no dia 23 de maio.

Durante as oitivas, Vinícius e Caio afirmaram ao delegado a existência de um terceiro envolvido e esse seria o responsável por toda a logística do crime. Adriano teria arrumado as armas para a prática do latrocínio e conduzido o veículo utilizado para a chegada e fuga dos autores.

Os suspeitos disseram, ainda, que Adriano ficou com as armas utilizadas no crime e com o celular roubado. Durante as investigações, o delegado constatou a participação do detido em um roubo praticado contra a família de Emilson, em 2017. Na época, foram roubados diversos cheques avaliados em mais de R$ 300 mil. Adriano descontou vários dos cheques roubados.

Os três suspeitos tiveram suas prisões provisórias convertidas em preventivas, sem prazo de vencimento. As investigações já foram concluídas e o delegado deve finalizar o relatório do inquérito até esta sexta-feira (28) para remetê-lo ao Judiciário.

*Thaynara da Cunha é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira