Polícia prende dupla de Imperatriz (MA) que falsificava documentos em Goiás
Um home de 46 anos e uma mulher de 26 foram detidos no setor Jardim Mont Serrat, em Aparecida, em Aparecida
A Polícia Civil (PC) prendeu, nesta quarta-feira (16), um homem de 46 anos e uma mulher de 26 suspeitos de falsificação de documentos públicos, no setor Jardim Mont Serrat, em Aparecida. A ação, deflagrada nesta manhã pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), fez parte da Operação Ostentação, realizada pela PC do Maranhão.
Na residência do casal, a polícia encontrou 60 carteiras de identidades falsificadas, com fotos repetidas, mas informações diferentes; dez cartões bancários, em nomes de várias pessoas; nove celulares; dois notebooks; três impressoras de alta qualidade; uma máquina para plastificar documentos; e uma máquina para recortar estes documentos falsificados.
No local, os agentes também encontraram 126 fotografias (3×4) de pessoas diversas, muitas delas idênticas a algumas utilizadas pela dupla. Além disso, a polícia localizou um carimbo com falsa identificação de um delegado do Maranhão.
Detalhes
Quando a polícia chegou ao local, um dos suspeitos disse não conhecer o homem citado pelos agentes, contudo, os policiais constataram que era ele o suposto falsificador. A mulher chegou a pular o muro da casa ao perceber a presença da corporação, mas foi detida. A dupla é natural de Imperatriz (MA).
Aos agentes, a mulher informou que chegou em Goiás em 9 de dezembro para trabalhar com o outro suspeito. Segundo ela, os documentos falsos em seu nome seriam utilizados para abrir contas bancárias e pedir empréstimos. Ela receberia R$ 1 mil por golpe. “Através destes golpes, eles conseguiram angariar mais de R$ 100 mil”, revelou a delegada Sabrina Lélis.
A dupla foi presa, após cumprimento de mandado de prisão temporária, e autuada em flagrante delito pelo crime de falsificação de documentos públicos. A pena é de até seis anos de reclusão.
Operação Ostentação
A Operação Ostentação objetiva combater uma quadrilha de Hackers responsável por um prejuízo a uma instituição financeira digital no valor aproximado de R$ 13 milhões. São cerca de 280 policiais civis do Maranhão envolvidos.
Os mandados de buscas e prisões são cumpridos nas cidades do Maranhão de: Imperatriz, São Luís, Governador Nunes Freire, Açailândia, Carolina, São João do Paraíso, Cidelândia, Davinópolis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, João Lisboa. Esta operação conta com o apoio da Polícia Civil de Goiás e também da Polícia Civil de Tocantins.