Polícia prende em Goiás suspeito de vender drogas a servidores do STF
Outros três investigados foram detidos no Distrito Federal
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em Goiás um homem suspeito de vender drogas para servidores do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e outros três no DF. A ação faz parte da Operação Shadow, que foi deflagrada na manhã de quinta-feira (10) e que investiga uma organização criminosa especializada em tráfico de entorpecentes.
Entre os investigados estava um homem de 23 anos. Preso em Águas Lindas de Goiás, ele usava vários endereços para despistar a polícia. Além disso, o acusado possui registro por porte de entorpecentes.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Samambaia (DF), Ceilândia (DF) e Águas Lindas. Conforme a investigação, o grupo atuava por meio de um esquema de distribuição de drogas que abrangia várias localidades e utilizava recursos como grupos de WhatsApp e transferências financeiras para facilitar o comércio ilícito.
Durante a ação, foram apreendidos 2 kg de maconha, R$ 3 mil em espécie, balança de precisão, caderno de anotações, munições calibre .38 e um automóvel. Os suspeitos não tiveram os nomes divulgados, mas, conforme a PCDF, vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de reclusão.
Confira os demais suspeitos presos na operação:
- Homem de 34 anos, localizado em Samambaia (DF). Atuava como intermediário na logística de distribuição de entorpecentes. Já foi envolvido em casos de lesão corporal, desobediência e violência doméstica (Lei Maria da Penha);
- Homem de 37 anos, localizado em Samambaia (DF). Possui histórico criminal desde 2009, com passagens por porte de substância entorpecente para consumo pessoal e tráfico de drogas. Atua como um dos principais fornecedores de drogas da organização;
- Homem de 36 anos, localizado em Ceilândia (DF). Possui passagens por crimes graves, incluindo roubo, receptação e porte de arma. Estava em prisão domiciliar e continuava a colaborar com a organização.