AMORDAÇADO

Polícia prende grupo que assaltou casa e fez morador de refém em Goiânia

Vítimas foram amarradas pelos pés, mãos e boca, enquanto os suspeitos roubavam os pertences que estavam na residência

A Polícia Civil prendeu Welton Gomes de Asevedo, Eder de Goaes Soares, Kelle Martins Lima e Alex Pires dos Reis, na última quinta-feira (17), em Goiânia (Foto: Divulgação - Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu Welton Gomes de Asevedo, Eder de Goaes Soares, Kelle Martins Lima e Alex Pires dos Reis, na última quinta-feira (17), em Goiânia. O grupo é acusado de fazer um morador e o amigo dele de reféns durante assalto a uma residência no dia 16 de novembro de 2021, no setor Jardim Califórnia.

De acordo com as investigações, a vítima havia acabado de chegar em casa e ainda estacionava o carro na garagem quando foi rendida por três dos suspeitos.

Todos os investigados estavam armados. A polícia diz que o intuito do grupo era roubar o carro do morador e o dinheiro dele.

A vítima estava acompanhada de um amigo, que também foi rendido pelos assaltantes. Os dois foram levados para o interior da residência e trancados um no quarto e outro na cozinha.

Dentro dos cômodos, as vítimas foram amarradas pelos pés, mãos e boca, enquanto os suspeitos roubavam os pertences que estavam na residência.

Prisões dos suspeitos de manterem morador refém em assalto

Segundo a polícia, algumas horas depois do crime os agentes conseguiram prender em flagrante dois dos suspeitos envolvidos no assalto. A partir disso, apurou-se que o crime havia contado com o apoio de mais pessoas.

Ao longo da investigação, a polícia descobriu que o indiciado Welton Gomes, teria sido o responsável por encomendar o roubo do veículo da vítima, para posterior comercialização.

Os agentes civis contaram com o auxílio de imagens registradas por câmeras de monitoramento para investigar o crime.

Agora, o caso foi elucidado com a conclusão do inquérito policial e a prisão dos envolvidos.

A divulgação da imagem e identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela prisão, especialmente porque os presos são suspeitos de praticarem outros crimes graves e a divulgação de suas imagens podem auxiliar no esclarecimento de outros crimes, após reconhecimento por possíveis vítima e testemunhas.