Polícia prende lojistas que usavam cartões clonados para abastecer estoque, em Goiás
A Polícia Civil realizou, nessa sexta (26), uma operação que investiga lojistas suspeitos de revender…
A Polícia Civil realizou, nessa sexta (26), uma operação que investiga lojistas suspeitos de revender produtos eletrônicos e bebidas alcoólicas, comprados com cartões clonados em sites na internet. Ao todo, foram cumpridos 17 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e outros sete de prisão preventiva. Ações aconteceram em Brasília, no Distrito Federal, e também nos municípios goianos de Formosa e Cabeceiras.
De acordo com a polícia, as investigações tiveram início em maio deste ano, após uma denúncia. Ao longo da apuração, descobriu-se que os lojistas detidos compravam dados de pessoas em grupos no whatsapp e telegram, administrados por uma associação criminosa.
Em posse desses dados, grupo falsificava documentos de identificação e pedia cartões em bancos digitais, de instituições financeiras menos burocráticas. Através disso, adquiriam produtos como celulares, notebooks e bebidas alcoólicas. Depois, vendiam as mercadorias em suas lojas, com valores abaixo do preço de mercado.
Segundo a investigação, centenas de transações foram realizadas pela internet. A partir do momento em que os titulares dos cartões de crédito tomavam conhecimento da fraude e contestavam a compra, a mercadoria já havia sido entregue, acarretando prejuízos que chegam a R$ 1 milhão.
O delegado do caso, Yasser Yassine, explica que quando queriam agilizar a prática criminosa, alguns lojistas já compravam os cartões clonados prontos com outros grupos criminosos, também na internet.
Apreensão de eletrônicos comprados com cartões clonados, em GO e DF
Durante a operação, os policiais apreenderam diversos iPhones, bebidas alcoólicas e duas motos de luxo. Os empresários foram presos por estelionato, associação criminosa, lavagem de capitais e uso de documento falso
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o Mais Goiás não localizou a defesa para se manifestar até a última atualização desta reportagem.