Polícia prende maior quadrilha de roubo e furto de gado de Goiás
A organização criminosa teria cometido seis roubos somente este ano; o líder do grupo está foragiho
Cinco suspeitos de integrar uma perigosa quadrilha que assaltava fazendas em Goiás foram apresentados pela Polícia Civil (PC) à imprensa na manhã desta segunda-feira (14). Já foram identificados pelo menos seis roubos pela mesma quadrilha somente este ano. O suspeito de chefiar a organização criminosa está foragido.
As prisões de Ronaldo Bezerra da Silva, Rertes Pinto Ribeiro, Francisco Cleuber da Silva, Sinomar Moreira dos Reis Júnior, Vitor Manoel da Silva, Welington de Sá Alves Teixeira, Renê Ferreira dos Santos e Eleosmar Almeida Rocha aconteceram em Acreúna, Jaraguá, Uruana, Indiara, e Porangatu. Como três dos presos encontram-se recolhidos em cadeias do interior, apenas cinco deles foram apresentados hoje à imprensa.
O líder da associação criminosa, segundo a polícia, é Lucas Rodrigues da Silva, que está foragido, mas já teve sua prisão preventiva decretada. A ele e aos oito presos são atribuídos roubos com um prejuízo estimado em R$ 1 milhão em propriedades rurais ocorridos em São Luiz do Norte, Hidrolina, Itaguaru, Uruaçu, e Porangatu.
De junho até agora foram recuperadas 222 cabeças de gado, avaliadas em R$ 500 mil. Além disso, foram apreendidos um caminhão boiadeiro, um veículo Gol, uma camionete e um reboque. O delegado também solicitou à Justiça o bloqueio de todos os bens dos investigados, incluindo uma fazenda localizada em São Francisco de Goiás. Segundo as investigações, o local era usado pela quadrilha para esconder o gado furtado. Os presos foram indiciados por roubo, furto de semoventes, e organização criminosa.
A investigação teve início depois do furto de 50 cabeças de gado em junho, na cidade de Uruaçu. “Nós descobrimos que inicialmente eles saíam para furtar em propriedades onde os proprietários e caseiros não estivessem, ou se encontravam dormindo. Caso fossem flagrados, como algumas vezes aconteceu, eles agiram com extrema violência, ameaçando, agredindo, e amarrando as vítimas”, descreveu o delegado Pedromar Augusto de Sousa, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).