Polícia prende mais 3 suspeitos de integrar quadrilha que usa drones para entregar ilícitos em cadeias de Goiás
Suspeitos foram identificados após perícia realizada em celulares apreendidos na Casa de Prisão Provisória em 2022
Em ação conjunta, policiais civis e penais prenderam, nesta quinta-feira (15), três suspeitos de integrar uma quadrilha que usava drones para entregar drogas e celulares, de forma ilícita, para detentos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O homem que é apontado como líder do esquema criminoso foi preso em dezembro do ano passado, na Bélgica.
Os três suspeitos, que tem 27, 46, e 47 anos, foram identificados após perícia realizada em celulares apreendidos na Casa de Prisão Provisória em 2022. Um deles, segundo a Polícia Civil, é quem intermediava a contratação do operador dos drones para o arremesso dos ilícitos.
Além das três prisões preventivas, efetuadas em Goiânia e Aparecida de Goiânia, os policiais também cumpriram mandados de busca e apreenderam celulares que podem ajudar na identificação de outros integrantes do esquema criminoso. Pelo que foi apurado, o líder do grupo, ao descobrir que tinha sido identificado, fugiu para a Europa no início do ano passado. O grupo recebia até R$ 30 mil por cada arremesso realizado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Com as prisões e apreensões de drones efetuadas em 2022 pela Polícia Penal, nenhum outro arremesso de ilícito foi registrado no ano passado no complexo de Aparecida de Goiânia. O homem preso em Bruxelas, que teve somente a idade divulgada, 27 anos, era quem pilotava os aparelhos. Ainda não há previsão de quando ele será recambiado para Goiás. Ele e os três suspeitos presos ontem, que também não tiveram as identidades reveladas, foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
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