VIOLÊNCIA

Polícia prende mais dois suspeitos de participar da morte de mãe e filho em Goiânia

Ao todo, cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime. Os mandantes eram parentes das vítimas e queriam dinheiro

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu mais dois suspeitos de envolvimento na morte de um auditor fiscal e da mãe dele em Goiânia. Os dois foram assassinados após serem dopados. Os presos são dois jovens, de 19 e 20 anos, que foram localizados em Uberlândia (MG).

Ao todo, cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

De acordo com o delegado Carlos Fernandes, que investiga o caso, eles foram contratados para ajudar no crime e ter acesso às contas bancárias das vítimas.

Os policiais civis de Minas Gerais ainda cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Uberlândia, onde a dupla suspeita estava se escondendo e foi presa, e Ituiutaba. Em poder dos investigados, a equipe recolheu aparelhos celulares e as roupas utilizadas nos dias dos crimes, que passarão por perícia.

“Os graves crimes praticados serão elucidados em sua plenitude e nenhum envolvido passará impune às investigações da polícia judiciária”, diz o delegado.

Os investigados foram interrogados em Uberlândia e encaminhados ao sistema prisional.

O crime

Os parentes suspeitos de matar o auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, e a mãe dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85 anos, em Goiânia, cometeram o crime para roubar R$ 180 mil, segundo a Polícia Civil. De acordo com as investigações, o casal e o filho queriam o dinheiro para pagar uma suposta dívida com agiota

Em depoimento à polícia, os suspeitos confessaram o crime. A família saiu de Minas Gerais, onde mora, para roubar os parentes em Goiânia.

A polícia apurou que Carlos e Sebastiana acharam que os parentes fariam uma visita normal. As investigações apontaram que logo após a chegada da família, os três suspeitos mantiveram as vítimas em cárcere privado para extorqui-los. Carlos ficou preso em um dos cômodos da casa, recebendo comida e água. Já Sebastiana, que era cadeirante, seguiu no quarto dela.

No dia 19 de janeiro, às 2h44 da manhã, câmeras de segurança do prédio registraram o momento em que Luciene e Eduardo levam o corpo de Carlos através de uma cadeira de rodas. A polícia afirma que a vítima já estiva morta neste momento.