Polícia prende quatro suspeitos de latrocínio contra idoso em Piracanjuba
Eles disseram à polícia que após golpear a cabeça do idoso, eles o cortaram o pescoço dele
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (12), quatro homens – de 44, 29, 20 e 18 anos – suspeitos de latrocínio contra um idoso de 72. O crime ocorreu no dia 16 de janeiro deste ano, na região rural de Piracanjuba. Eles entraram na casa quando a vítima se preparava para dormir.
A polícia relatou que os quatro agiram com extrema violência, usando um pedaço de pau para golpear a cabeça do idoso. Depois, cortaram o pescoço da vítima com uma faca. Após matá-lo, os supostos autores roubaram uma pistola calibre .380 e uma quantia em dinheiro. Em seguida ligaram para um comparsa, mentor do crime, que determinou ao quarto investigado que os retirassem do local para levar ao esconderijo do grupo.
Ainda segundo a Polícia Civil, o mentor do crime estava preso na unidade prisional de Piracanjuba e, por telefone, combinou com dois comparsas, funcionários de uma fazenda vizinha, para matar a vítima e roubar a arma de fogo. Combinaram ainda que um quarto participante seria o responsável por buscar os dois após o crime.
As investigações apontaram que os quatro suspeitos venderam a arma de fogo por R$ 8 mil para um grupo criminoso em Goiânia. O veículo utilizado no resgate – GM Classic prata – foi apreendido. Os dois executores foram presos em uma fazenda na zona rural de Piracanjuba, enquanto o “motorista da fuga” foi preso em uma residência da cidade. O mentor do crime teve o mandado cumprido no presídio.
Em interrogatório com os investigadores, os envolvidos confessaram o delito e detalharam com muita frieza como os fatos ocorreram. Os quatro suspeitos já possuem diversas passagens pelos crime de tráfico de drogas, roubo, latrocínio, porte de arma fogo, entre outros. Todos foram encaminhados ao presídio local. Se condenados por latrocínio, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.
As imagens dos supostos autores foram divulgadas pela Polícia Civil a fim de que outras eventuais vítimas de crimes por eles praticados, possam reconhecê-los, nos termos da Lei 13.869/2019 e Portaria 02/2020-PCGO.