FEMINICÍDIO

Polícia prende suspeito de matar a esposa grávida em Luziânia

A Polícia Militar (PM) prendeu o suspeito de matar a esposa grávida de seis meses.…

A Polícia Militar (PM) prendeu o suspeito de matar a esposa grávida de seis meses. O crime aconteceu na noite sábado (20), em Luziânia, cidade do entorno do Distrito Federal (DF). Logo após o feminicídio, o homem fugiu. Porém, na madrugada deste domingo (21), os militares o encontraram escondido em cima de uma árvore.

De acordo com a polícia, o homem desferiu duas facadas contra a mulher, que não morreu na hora. Ela chegou a ser encaminhada à um Pronto Atendimento (UPA) de Luziânia. Mas, na unidade médica, não resistiu e morreu.

Logo após o crime, o homem fugiu. Desde então, os policiais realizavam patrulhamentos para encontrá-lo. Os agentes narram que durante uma busca na casa da mãe do homem, perceberam uma movimentação nos lotes baldios. Eles se aproximaram e localizaram o homem escondido na copa de uma árvore.

Segundo os militares, o homem se recusava a descer e se entregar. Foram horas de negociação até que ele se rendeu. Depois de detido, o suspeito confessou que matou a esposa que estava grávida dele. Os militares, no entanto, não informaram à reportagem se o homem justificou o crime.

O caso será investigado pela Polícia Civil, a partir de segunda-feira (22). O homem está preso no Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS). O Mais Goiás não localizou a defesa dele para manifestação.

Este não é um caso isolado, saiba como denunciar

Esse não é um caso isolado de violência contra a mulher. De janeiro à setembro deste ano quase 8 mil mulheres foram vítimas de lesão corporal em Goiás. Além disso, 12.205 sofreram ameaça, outras 35 morreram por feminicídio. Os dados são do observatório da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).

Dados do Governo Federal de 2019 revelaram também que 74% dos casos de denuncia ao Ligue 180 registraram casos de mulheres agredidas pelos maridos ou ex-companheiros. Outro ponto de alerta é que 55% das denúncias eram de mulheres negras.

O Ligue 180 presta uma escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

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