Polícia prende suspeitos de espancar homem até a morte
Além do homicídio, no mesmo final de semana os investigados cometeram uma tentativa de latrocínio e um assalto
A polícia prendeu Pedro Paulo de Carvalho Pais e Anderson Moreira Santos, no dia 2 de julho, suspeitos de tentativa de latrocínio, roubo e por matar Thiago Carlos de Oliveira, que foi espancado e depois carbonizado, entre o Setor Vera Cruz e Residencial Primavera, em Goiânia. Os crimes aconteceram entre os dias 27 e 28 de junho.
Segundo a Polícia Civil, as investigações indicam que, na madrugada de sábado (27), os suspeitos teriam solicitado um veículo por aplicativo e, durante o trajeto, anunciaram o assalto. Quando o motorista saiu do carro, Pedro Paulo, utilizando uma faca, teria o esfaqueado pelas costas.
No mesmo dia, já durante a noite, com o carro do aplicativo roubado, praticaram o roubo de celular contra uma segunda vítima já identificada e, ao retornarem para a casa de Anderson.
Quando chegaram na casa, eles encontraram a terceira vítima, Thiago Carlos, dentro da residência, tendo supostamente invadido o local, que estava aberto, conforme apurado pelos civis.
O fato dele entrar teria deixado os suspeitos com raiva, a ponto de a amarrar e espancar a vítima até a morte. Os investigados filmaram e fotografaram toda o crime. Em um áudio, Anderson fala que está pensando em enterrar a vítima na casa dele mesmo, porém Pedro Paulo quer levá-lo para outro lugar.
Em seguida, levaram o corpo da terceira vítima para uma obra inacabada, em frente à uma casa, atearam fogo eno corpo de Thiago que foi encontrado carbonizado.
Investigações
Os suspeitos foram localizados pela Polícia Militar (PM) no Setor Internacional Park, em Aparecida de Goiânia no dia 2 de julho.
Foi lavrado então o Auto de Prisão em Flagrante (APF) na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Após isso, a equipe da DIH realizou diversas diligências e conseguiu reunir as provas que vinculam os autores a todos os três crimes.
Além dos suspeitos, mais duas pessoas foram indiciados pelo crime de favorecimento pessoal, pois esconderam os suspeitos. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário, na última terça-feira (07), para prosseguimento da persecução penal.
Os dois investigados, têm passagem pela polícia e as outras duas vítimas estão bem, de acordo com a polícia civil.
*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira