Polícia prende suspeitos de matar vendedor de frutas em Itaguaru
A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (12) o dono de um supermercado, o segurança…
A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (12) o dono de um supermercado, o segurança do local e o sogro do empresário suspeitos de assassinar o vendedor de frutas Elton Geraldo da Silva, de 56 anos. Ele foi morto a tiros, no último dia 24 de janeiro, na porta de casa por um motociclista em Itaguaru.
Segundo o delegado Kleber Toledo, responsável pelo caso, a suspeita é de que o crime ocorreu como forma de vingança. Elton teria assediado a esposa do empresário em 2012, na época em que ela tinha 15 anos e estava solteira. Ela diz que o vendedor de frutas mandava-lhe mensagens e dizia que ela era o sonho da vida dele, que ela era muito bonita e que desejava que ela fosse a mãe das filhas dele.
Na época, a família da garota fez um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por perturbação da tranquilidade. Elton assumiu que mandava as mensagens; entretanto, disse que não tinha a intenção de assediar a jovem – hoje com 26 anos.
Os suspeitos de matar o vendedor no dia 24 de janeiro deste ano negaram a autoria do crime. Porém, continuam presos. Além dos referidos suspeitos, a polícia investigava se a arma usada no crime era de um vereador. Ele foi ouvido e liberado no mesmo dia.
“O segurança, suposto autor dos disparos, pediu para que o político guardasse a arma para ele. No dia do crime, ele foi até a casa do político, pediu uma blusa de frio e pediu a arma. Quando foi embora, ele disse que estaria indo matar um pedófilo”, informou Kleber ao Mais Goiás.
Contra a garota que teria recebido as mensagens de Elton, também foi emitido um mandado de prisão, mas ela teve uma convulsão e foi hospitalizada. “Devido à medicação, fomos informados no hospital que, se ela recebesse alta prematuramente, poderia até mesmo sofrer uma parada cardíaca. Então, por precaução, preferimos não cumprir o mandado dela. Esse fato foi comunicado ao juiz do caso e pedimos a revogação da ordem de prisão. Porém, isso não impede que seja decretada a prisão novamente”.