ESQUEMA CARO

Polícia prende suspeitos de usar drones para levar drogas a presídios de Goiás

Prisões fazem parte da segunda fase da Operação V.A.N.T, que ocorreu em Goiânia e Aparecida

Supostos gerentes de grupo que usa drones para levar drogas a presídios é preso em Goiás (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil colocou, em prisão temporária, dois supostos gerentes de um grupo criminoso que usa drones para levar drogas a presídios, em Goiás. Essas prisões fazem parte da segunda fase da Operação V.A.N.T., que aconteceu na manhã desta sexta-feira (20), em Goiânia e Aparecida. A corporação também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.

De acordo com a polícia, os agentes do grupo criminoso nesta fase estão, agora, à disposição do Poder Judiciário e podem responder pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e favorecimento real, cujas penas somadas chegam até a 25 anos de reclusão.

A investigação, que começou há nove meses, identificou mais de 30 integrantes de uma associação especializada em levar entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores para de presídios, como a Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Para isso, utilizavam drones.

Entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro do ano passado, a polícia realizou a primeira fase da operação, em que cumpriu 18 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida, Trindade, Goianira, Bela Vista, Senador Canedo, Morrinhos, Anicuns e Joviânia.

Prisões fazem parte da segunda fase da Operação V.A.N.T, que ocorreu em Goiânia e Aparecida (Foto: Divulgação – PC)

De acordo com o inquérito policial, durante o ano passado, foram constatados 85 registros relativos à atividade de drones nas imediações do presídio de Aparecida de Goiânia, em contraposição a apenas sete ocorrências no ano de 2020.

Estima-se que o “serviço de entrega” de drogas e celulares por meio de drones é requisitado por detentos e que o custo operacional para a execução de uma única “viagem” pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 mil.

Dentre as funções desempenhadas pelos integrantes do esquema, foram qualificados operadores financeiros, instrutores e pilotos de drones, além de auxiliares.