Polícia prende terceiro suspeito de participar de estupro coletivo em Aparecida
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (5), o terceiro suspeito de estuprar, matar e atear…
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (5), o terceiro suspeito de estuprar, matar e atear fogo na genitália de uma adolescente de 16 anos, em Aparecida, na região Metropolitana de Goiânia. O caso aconteceu no dia 14 de abril, quando a menina foi encontrada queimando no parque Serra das Areias. O primeiro suspeito havia sido preso em junho; o segundo em julho.
Ao Mais Goiás, o delegado Hudson Benedetti informou que, à época que o crime aconteceu, a menina havia dito para a mãe que iria sair para uma festa na noite do dia 13, mas não apareceu em casa na manhã do dia 14. Segundo a mãe aos investigadores, ela tinha como costume dormir na casa de amigas, por isso ela não recorreu à polícia e não registrou o caso como sendo desaparecimento.
Entretanto, no dia 14, ciclistas que passavam pela Serra das Areias encontraram o corpo da menina em chamas. A Polícia Civil foi acionada no local. Durante as investigações, através de exames, os agentes descobriram que a menina havia sido morta estrangulada e depois foi lavada ao parque para ser queimada. A maior parte das chamas estavam concentradas nas suas partes íntimas.
Hudson disse que a principal suspeita é de os três tenham cometido o estupro coletivo contra a vítima e, para despistar o crime, eles tenham ateado fogo na região íntima da menina após matá-la. O delegado ressalta que o trio está em prisão temporária até a tarde desta quinta-feira (5) e que vai solicitar ao Judiciária a prisão preventiva devido à periculosidade dos suspeitos.
Investigação do estupro coletivo em Aparecida
Hudson informou que, após descobrir a festa em que os quatro estavam, a polícia prendeu o primeiro suspeito, em junho. Assim que foi capturado, ele indicou um menor de idade como sendo o autor do crime. A polícia o interrogou e chegou a conclusão de que o crime não foi cometido pelo jovem, mas havia sido praticado junto com o preso e mais dois suspeitos, que já fazem uso de tornozeleira eletrônica e têm passagem por tráfico de drogas e por roubo.
Um deles (segundo investigado) foi preso em julho. Este confessou o ato sexual, mas disse que – como ele tinha uma relação amorosa com a vítima – foi consensual. Já o terceiro suspeito foi preso na quinta-feira (5) e disse que seu carro, supostamente usado para levar a menina já morta ao parque, havia sido vendido devido o medo da polícia estar atrás dele.
Os três, se condenados, responderão por feminicídio e ocultação de cadáver. Se a violência sexual for comprovada, eles também podem responder por estupro coletivo.
PM de folga impede que menina de 10 anos fosse estuprada em Anápolis; leia.