Polícia quer ouvir novas testemunhas no caso do pai que matou o filho em Aparecida
A Polícia Civil pretende ouvir, ainda nesta semana, outras testemunhas que possam dizer o que…
A Polícia Civil pretende ouvir, ainda nesta semana, outras testemunhas que possam dizer o que teria provocado motivado Wallace Alves de Lima, de 27 anos, a arremessar, na noite do último sábado (3), o próprio filho contra uma parede. O bebê, que tinha somente 54 dias de vida, chegou a ser encaminhado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu às inúmeras fraturas e morreu.
Wallace Alves foi preso horas depois do crime, na casa onde estava com a mulher e alguns parentes, no Setor Expansul, em Aparecida de Goiânia. Quando pediu socorro para o bebê, Wallace falou que ele havia caído da cama, nas na Unidade de Pronto Atendimento Infantil (UPA), confessou ter sido o autor da agressão, ocasião em que foi preso por uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM), de Aparecida de Goiânia.
Autuado em flagrante na delegacia, ele contou que discutia com a esposa e se irritou com o choro do bebê. “O flagrante foi muito bem feito e tem vários detalhes, mas eu quero ouvir as pessoas que estavam dentro da casa e até mesmo quem prestou socorro ao bebê, para saber se ele já havia agredido o filho anteriormente, e trazer à tona o que de fato provocou a discussão que terminou de forma tão trágica”, relatou o delegado Henrique Berocan, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Aparecida de Goiânia.
Wallace Alves, segundo o delegado, já possui passagens por furto e lesão corporal. Agora, ele responderá preso por homicídio qualificado, por motivo torpe, e sem chance de defesa da vítima. As novas testemunhas a serem ouvidas, finalizou Henrique Berocan, começam a serem intimadas ainda na tarde desta segunda-feira (3).