Polícia recebe nova denúncia de bebê com braço fraturado em maternidade de Aparecida
om esse registro, são cinco casos parecidos desde dezembro de 2021. A Polícia Civil investiga três casos
Um bebê teve um braço fraturado durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira em Aparecida de Goiânia no último dia 25 de janeiro. Com esse registro, são cinco casos parecidos desde dezembro de 2021. A Polícia Civil investiga, por enquanto, três casos. A prefeitura abriu sindicância para analisar as ocorrências.
A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) ainda não foi notificada do último caso. No entanto, a delegada Bruna Coelho deve ouvir a família ainda na tarde desta quinta-feira (3) para averiguar os fatos e abrir procedimento. Ela deve solicitar dados das equipes que realizaram os partos, assim como ouvir testemunhas.
A delegada ainda aguarda retorno do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) dos dois primeiros casos registrados.
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia identificou cinco casos de fraturas em recém-nascidos da Maternidade Marlene Teixeira. No entanto, aponta que quatro casos são em decorrência de distócia de ombro, nome dado para situações em que o ombro do feto fica preso no canal do parto.
Mãe denuncia falta de assistência
Reportagem do Mais Goiás mostrou que um dos casos aconteceu no dia 18 de dezembro de 2021. Na ocasião, a autônoma Vanessa Tomé registrou boletim de ocorrência após ter constatado fratura no braço do recém nascido após realização do parto.
A autônoma denunciou ainda que não teve assistência. O bebê foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Buriti Sereno para a realização de um raio-x, onde foi constatado a fratura no braço.
Posicionamento da prefeitura
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou por meio de nota que recebeu três denúncias sobre fraturas durante partos na Maternidade. A pasta abriu sindicância para apurar os fatos e os três processos estão em andamento.
A pasta ainda informa que apesar dos números registrados estarem em conformidade com a literatura médica, visto que nesse período foram realizados 281 partos na Maternidade, representado 1,77% do total, está analisando as circunstâncias de cada um desses casos.
A Secretaria informa que os prontuários das três pacientes em questão também serão encaminhados para a Comissão de Ética do Cremego.
Leia a nota completa da Secretaria
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) esclarece que identificou 5 casos de fraturas em recém-nascidos da Maternidade Marlene Teixeira nos meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022.
Quatro casos são decorrência de distócia de ombro, nome dado para as situações em que o ombro do feto fica preso no canal de parto. A situação é bastante conhecida na medicina e descrita em livros.
Um caso é fratura de úmero, quando há lesão no braço, geralmente ocasionada pelo esforço do trabalho de parto.
A SMS informa que em todos esses casos, a Maternidade oferece avaliação e monitoramento do paciente, além de encaminhamento para ortopedista e pediatra.
A Secretaria informa ainda que apesar dos números registrados estarem em conformidade com a literatura médica, visto que nesse período foram realizados 281 partos na Maternidade, representado 1,77% do total, a pasta está analisando as circunstâncias de cada um desses casos.
A Secretaria abriu sindicância para apurar os fatos e cinco processos estão em andamento.