MAUS TRATOS A ANIMAIS

Polícia resgata cão que vivia preso em botijão, sem água e em ambiente sujo, em Goiânia

Tutor diz que deixava o animal preso por ele ser bagunceiro e fazer buracos no quintal

Polícia resgata cão que vivia preso em um botijão de gás, sem água e em meio a sujeira em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil resgatou um cachorro, da raça Husky Siberiano, que vivia preso por uma corrente a um botijão de gás, sem água e em meio a sujeira em uma residência do setor Residencial Flórida, em Goiânia. O resgate aconteceu na quinta-feira (12). O tutor do animal foi encaminhado para delegacia e preso por maus-tratos contra animais.

Os policiais receberam denúncias de vizinhos que relataram escutar o homem xingar, gritar e agredir o cachorro. Segundo eles, as agressões aconteciam há cerca de duas semanas e só paravam quando algum dos vizinhos gritavam que iria ligar para a polícia.

Preso no botijão

Agentes do Grupo de Proteção Animal da Delegacia de Repressão Crimes Contra o Meio Ambiente (GPA/DEMA) se deslocaram até a residência e encontraram o cachorro com o pelo sujo, amarrado a um botijão de gás com uma corrente de cerca de 1 metro, em um local sujo em meio a entulhos, sem água e local para se abrigar do sol ou da chuva.

Cachorro vivia em um local sujo em meio a entulhos, em Goiânia
Cachorro vivia em um local sujo em meio a entulhos, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O tutor do cachorro foi levado para a delegacia, onde alegou que havia comprado o cachorro há cinco meses e ainda não tinha providenciado um local para ele dormir. Disse ainda que o deixava amarrado por fazer bagunça e buracos no quintal.

Adoção

Polícia resgata cão que vivia preso em um botijão de gás, sem água e em meio a sujeira em Goiânia (Foto:
Polícia resgata cão que vivia preso em um botijão de gás, sem água e em meio a sujeira em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O cachorro ficou sob a responsabilidade da instituição Alma de Patas e foi encaminhado para um lar temporário, onde permanecerá até a autorização judicial para que seja adotado de forma definitiva.

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