Polícia solicita imagens para identificar envolvidos em briga na rodoviária de Goiânia
A Polícia Civil (PC) solicitou à rodoviária de Goiânia as imagens das câmeras de segurança…
A Polícia Civil (PC) solicitou à rodoviária de Goiânia as imagens das câmeras de segurança do local para identificar os envolvidos na briga da última terça-feira (14) entre motoristas de aplicativo e taxistas. A discussão precisou de intervenção da Polícia Militar (PM) e um motorista foi internado com diversos cortes na cabeça.
Segundo o delegado Glaydson Divino, a PC ainda não recebeu as gravações. “Solicitei também exames de corpo de delito das pessoas que foram agredidas e perícia sobre os danos causados nos veículos. Agora é identificar os envolvidos, que podem responder por lesão corporal e dano”, afirma.
A assessoria da rodoviária afirma que “sempre que a polícia solicita imagens das câmeras, ela é atendida”. Sobre a briga, que teria sido causada pela disputa por pontos de embarque, o terminal esclarece que “no acesso leste existe um ponto disponibilizado por empresa de aplicativo, onde os passageiros aguardam os motoristas“.
“Os taxistas têm um recuo e ponto fixo, devido a permissão pública fiscalizada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Postura. O problema identificado é por conta de motoristas que insistem em permanecer no local abordando clientes fora do aplicativo”, conclui a nota da rodoviária.
Motoristas X Taxistas
Segundo o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Goiás (Amago), Leidson Alves, a briga na última terça-feira (14) foi iniciada por um mototaxista.
“Ele chegou na rodoviária e, ao se deparar com um homem que ele pensou se tratar de um motorista fazendo corridas particulares, a discussão teve início”. Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º DP.
O representante dos taxistas de Goiânia, Hugo Marcelo Nascimento, disse que foi até o paço municipal para tentar conter novas desavenças. “Também vou procurar a Secretaria de Planejamento (Seplan), a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) e o Comando de Policiamento da Capital (CPC). Vamos reivindicar que essas entidades estejam mais presentes no local”, afirma.
O motorista de aplicativo Gildene de Sousa Silva, 30 anos, que agredido por taxistas e mototaxistas disse que “se não tivesse corrido, teria morrido”. “Eu não tinha nada a ver com a discussão e simplesmente me atacaram. Taxistas e mototaxistas passaram a me agredir com socos e chutes. Eles também estavam armados com bastão de ferro e madeira. Acho que foi algo planejado”, relatou.