ACIDENTE OU CRIME

Polícia vai ouvir colegas de menina que morreu afogada em rio de Uruaçu (GO)

A Polícia Civil vai ouvir colegas e outras testemunhas presentes no dia da morte de…

A Polícia Civil vai ouvir colegas e outras testemunhas presentes no dia da morte de uma menina de 11 anos, que se afogou enquanto brincava no Rio Passa Três, em Uruaçu, no dia 4 de março. No último sábado (5), o Corpo de Bombeiros já havia dito que a vítima estava acompanhada de pelo menos cinco colegas quando caiu nas águas e não retornou.

Desde que o episódio aconteceu, especula-se se algum dos colegas teria empurrado a menina no rio e, de certa forma, provocado a morte dela. O delegado Peterson Amin, responsável pela investigação do caso, explicou que, a princípio, essa hipótese está descartada.

“Pode ser que mude e encontremos indícios. Mas por enquanto, a princípio, não existem evidências sobre isso. De qualquer forma, estamos investigando o caso e vamos ouvir todas as testemunhas para entender se houve crime ou se trata apenas de um acidente”, detalha.

De acordo com o investigador, o laudo cadavérico do corpo da criança não indiciou nenhuma agressão causada por terceiros.

Bombeiros buscam criança que teria se afogado em Uruaçu (Foto: Reprodução)

Relembre: Menina morreu afogada em rio de Uruaçu

A menina se afogou na última sexta-feira (4), enquanto brincava com colegas no Rio Passa Três, próximo à BR-153. Porém, os bombeiros apenas conseguiram localizar o corpo dela depois de três dias de busca, no domingo (6).

Sendo os militares, o corpo da vítima estava em uma região de difícil acesso, onde há pedras e barrancos altos dos dois lados do Rio.

Além da dificuldade de acesso, os bombeiros afirmam que a atuação era difícil no local, pois chovia bastante na região.

Afogamentos

O mês de março registrou, até o último dia 7 do mês, apenas dois casos de afogamento em todo o estado de Goiás. No ano passado, durante todo o mês, o estado registrou 10 ocorrências por afogamento.

As informações são de dados estatísticos do Corpo de Bombeiros. A corporação, no entanto, não descarta a possibilidade de que tenham ocorrido mais casos deste tipo. Os números divulgados são referentes apenas às ocorrências em que os bombeiros participaram.