Policial militar é preso preventivamente por tortura
O fato ocorreu em 19 abril deste ano, no município de Marzagão, a 200 quilômetros de Goiânia
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Um policial militar foi preso preventivamente após acusação de tortura e abuso de autoridade, feitas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). De acordo com inquérito policial, o fato ocorreu em 19 abril deste ano, no município de Marzagão, a 200 quilômetros de Goiânia.
Na denúncia, oferecida pelos promotores de Justiça Rafael Machado de Oliveira e Pedro Eugênio Beltrame Benatti, é narrado que o policial agrediu a vítima, que é seu vizinho, com chutes, socos e pontapés, com a intenção de obter confissão sobre o suposto furto de seu notebook.
Segundo apurado em inquérito policial, o fato ocorreu na madrugada de 19 de abril deste ano. Conforme relata a denúncia, neste dia o policial militar Wasley Vieira Rodrigues não estava em serviço e notou a falta de seu notebook. Assim, por volta de 1 hora, ele vestiu sua farda, pegou arma de fogo da corporação e, sem ordem judicial, invadiu a casa da vítima, que tem doença mental, e começou a agredi-lo.
Não satisfeito com as agressões, ele retornou à casa do vizinho entre as 6 e 8 da manhã e novamente o agrediu e fez ameaças de morte. Laudo de exame de corpo de delito apontou que a vítima apresentava hematomas no olho direito, orelhas, tórax e ferimentos na orelha e na boca.