LEI SECA | GOIÁS

“População tem que entender”, diz Fecomércio sobre proposta de lei seca em Goiás

Baiocchi afirma que entidades que representam bares, boates e restaurantes estão dispostas a colaborar

Em entrevista ao Mais Goiás, o presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomercio), Marcelo Baiocchi, diz que os bares, restaurantes e boates do Estado estão dispostos a colaborar com o governo e com a prefeitura caso a maioria decida pela adoção da lei seca a partir das 22 horas nestes estabelecimentos, conforme proposto pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) no começo da tarde desta segunda-feira. 

A proposta do governador, apresentada em videoconferência, foi para que se suspenda a venda de álcool em bares, boates e restaurantes a partir das 22 horas. A sugestão do governador é no sentido de que, depois desse horário, esses estabelecimentos continuem a funcionar, mas sem comercializar bebidas alcoólicas. O governo está colhendo a opinião dos prefeitos sobre o assunto. A ideia é de que o Estado todo acate a opinião da maioria deles. 

“Não dá para argumentar que a pandemia não existe e a nossa preocupação é para que ela não cause consequências piores à população. É uma medida que restringe o funcionamento destes estabelecimentos, por outro lado eles poderão continuar abertos, a comercializar os produtos deles. Nossa expectativa é a de que isso ajude a conter a curva ascendente de novos casos”, afirma Baiocchi.