Por “voz satânica”, filho usa garfo, faca e martelo para matar mãe em Águas Lindas
Irmã do suspeito acordou com o barulho feito por ele durante o assassinato e, por pouco, não se tornou nova vítima
Um jovem de 22 anos foi preso em flagrante, na manhã de sábado (15), suspeito de matar a própria mãe em Águas Lindas de Goiás, entorno do Distrito Federal. O homem teria atacado a vítima de com golpes de garfo, faca e martelo. O filho, suspeito do assassinato, Reinan Rodrigues de Souza, alegou à polícia que ouviu uma “voz satânica” que ordenava que ele matasse a mulher.
Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta das 10h30 dentro da casa da vítima, identificada como Aureni Constância de Souza Rodrigues, de 48 anos. Na manhã do último sábado, o rapaz surpreendeu a mulher com o ataque. Os golpes foram desferidos principalmente na região do crânio e do pescoço.
Matricídio
O delegado responsável pelo caso, Cléber Martins, titular da 17ª DRP de Águas Lindas afirmou a imprensa que homem ainda atingiu a região torácica da mãe caída no chão com pesos usados para musculação. A irmã de Reinan, de 13 anos, acordou assustada com o barulho do assassinato e presenciou o momento em que o jovem agredia a mulher.
A adolescente tentou interferir para salvar a mãe, mas foi esganada e asfixiada pelo irmão. De acordo com o delegado, a jovem conseguiu se desvencilhar do ataque e saiu em busca de socorro, acionando vizinhos e a polícia, que chegou ao local e prendeu o indivíduo.
Preso, o suspeito confessou a intenção de atear fogo no corpo de Aureni e enterrar os restos mortais em uma cova que ele já havia cavado. Reinan foi conduzido à Delegacia de Polícia de plantão e autuado pelo crime de homicídio doloso qualificado consumado (qualificadoras do uso de recurso que impediu a defesa da vítima e feminicídio) e tentativa de homicídio qualificado (feminicídio tentado).
Caso semelhante
Em 21 de abril, um caso semelhante aconteceu em Posse. À época, a Polícia Civil (PC) prendeu um jovem de 21 anos suspeito de matar com um martelo e uma faca. Ele também alegou aos agentes que ouviu “vozes” pedindo que ele cometesse o crime.