Pousadas, restaurantes e cachoeiras de Pirenópolis ameaçam fechar no Ano Novo
Protesto tem a ver com a insatisfação dos empresários com o decreto da prefeitura que exige dos turistas a reserva de hotel para entrar na cidade
Pousadas, restaurantes, cachoeiras e outros estabelecimentos ligados ao turismo da região de Pirenópolis ameaçam não funcionar durante o Ano Novo. O protesto tem a ver com a insatisfação dos empresários com o decreto da prefeitura que exige dos turistas a reserva de hotel para entrar na cidade. A ordem, de acordo com a Associação dos Atrativos de Pirenópolis, foi tomada sem que se ouvisse a iniciativa privada.
A Associação dos Atrativos de Pirenópolis disse à reportagem que a decisão de fechar as portas ainda não foi tomada.
O decreto da prefeitura de Pirenópolis, publicado no dia 22 de dezembro, determina que turistas devem apresentar comprovante de reserva de hotel para entrar nos limites da cidade, evitando, assim, aglomerações.
Ao Mais Goiás, o presidente da associação, Uiras Ayer, afirmou que “há uma indignação de todos” por conta da decisão que, conforme o presidente, foi tomada sem ouvir os representantes do Turismo da região. Ayes diz que tem ciência dos impactos que o fechamento dos atrativos podem gerar na cidade, mas adiantou que nada foi decidido ainda.
“Não está ainda fechado, o que vai, se vai acontecer ou não. Mas existe uma discussão bem forte em cima disso”, afirmou Ayer, em relação à possibilidade de pontos como cachoeiras e pousadas não abrirem no Ano Novo, época de grande fluxo turístico. Conforme o presidente da associação, o correto seria que os representantes do Turismo da região tivessem sido chamados para a discussão.
A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com o prefeito João do Leo (DEM) e com a prefeitura. O espaço permanece aberto.