Preço dos produtos de higiene varia quase 240% em Goiânia
Procon realizou pesquisa entre os dias 16 a 19 de fevereiro deste ano
O Procon Goiânia verificou uma variação de até 238,53% em produtos de limpeza e higiene pessoal na capital. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada entre os dias 16 a 19 de fevereiro deste ano, em 10 redes de supermercados de Goiânia. De acordo com o órgão, foram analisados 39 produtos utilizados na limpeza, como detergente e sabão em pó, e artigos para higiene pessoal como shampoo, sabonete e creme dental.
O Procon visitou grandes supermercados nos setores Jardim Guanabara, Jardim Goiás, setor Central, setor Coimbra, Vila Maria José, setor Aeroporto, setor Marista e Vila Legionarias.
Um dos produtos que apresentou a maior variação de preço foi o sabonete em barra de 85g. Em alguns locais, conforme o Procon, o item foi encontrado a R$ 1,09, o menor preço verificado. Já em outros, o sabonete era vendido a R$ 3,69 – uma variação de quase 240%.
O absorvente feminino com 8 unidades foi outro produto cuja variação do preço chamou a atenção: 180%. O menor preço foi de R$ 1,99 e o maior de R$ 5,59. Já o creme dental de 70 gramas teve variação de 176,47%. O menor valor foi de R$ 1,19 e o maior de R$ 3,29.
Produtos de limpeza
Produtos usados na limpeza doméstica também apresentaram preços desproporcionais, conforme o estabelecimento pesquisado. Segundo o Procon, o desinfetante de 1 litro variou entre R$ 5,49 e R$ 7,69: uma diferença de 40,07%. Já o amaciante de roupas teve uma variação de preço 41,49%. O menor preço encontrado foi de R$ 6,29 e o maior R$ 8,90.
O Procon Goiânia orienta o consumidor a pesquisar antes de adquirir os produtos. De acordo com a pesquisa, a concorrência entre os supermercados dá à população a oportunidade de economizar até 40%.
“De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, produtos com prazo de validade vencido, deteriorado e adulterados são impróprios para o consumo. O Procon alerta o consumidor a não comprar produtos com embalagens furadas, estufadas ou amassadas”, afirma o órgão.