Prefeito decreta 14 dias de lockdown em Goiânia
A prefeitura de Goiânia publicou um decreto que prorroga por mais 14 dias as medidas…
A prefeitura de Goiânia publicou um decreto que prorroga por mais 14 dias as medidas restritivas de combate à Covid-19 no final da tarde deste sábado (13). O anúncio foi feito pelo procurador-geral do Município, Antônio Flávio de Oliveira, em entrevista coletiva feita no Paço Municipal.
O novo documento determina que os supermercados e congêneres poderão vender exclusivamente alimentos, bebidas, produtos de higiene. Está proibido o consumo de gêneros alimentícios, e bebidas no local. Além disso, apenas uma pessoa de cada família poderá ir ao local.
As aulas presenciais estão vetadas em todos os níveis, na rede pública e privada. As escolas estaduais obedecerão ao decreto estadual, mas o procurador afirmou que a questão já está sendo discutida entre o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Hotéis e pousadas só poderão funcionar com 65% da capacidade. Os restaurantes destes locais só poderão atender os hóspedes, atendendo todos os protocolos de segurança.
Também não serão permitidas celebrações religiosas que causem aglomeração. Entretanto, serão permitidos atendimentos individuais, desde que sejam previamente agendados.
Só serão permitidas as obras de construção civil de infraestrutura do poder público, de interesse social, relacionadas a energia elétrica, saneamento básico e hospitalares.
Os restaurantes permanecerão fechados para o público, mas poderão trabalhar nos sistemas de delivery, drive thru e pegue/leve (quando o cliente vai até o local para retirar o alimento).
Medidas restritivas
Durante a coletiva, Antônio Flávio ressaltou que as medidas são necessárias para achatar a curva de contaminação e que a criação de novos leitos não é a melhor forma de combater a doença. “O ideal seria a vacina, mas nós ainda não temos. As vacinas que estão sendo prometidas são para daqui a um, dois meses, para o próximo semestre. Nós já esgotamos desde muito tempo os leitos disponíveis. Cada vez que esses leitos são criados eles são imediatamente ocupados”, disse o procurador.
Ele também ressaltou que o transporte coletivo seguirá as regras atuais, levando em conta a decisão judicial que proibiu o transporte de passageiros em pé. Antônio pontuou também que a fiscalização será intensificada.