Prefeito diz a bares e restaurantes de Goiânia que não há espaço para afrouxar regras
A reunião entre o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e representantes de bares e…
A reunião entre o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e representantes de bares e restaurantes da capital, ocorrida no final da manhã desta quarta-feira (10) após um protesto de empresários e comerciantes na frente do Paço Municipal, terminou sem definições concretas. O prefeito informou que vai submeter à avaliação de técnicos a exigência dos empresários de liberar o take out (retirada no local) nos estabelecimentos, contudo, conforme apurado pelo Mais Goiás, o gestor deve manter a restrição.
Após o protesto, que contou com mais de 200 empresários e funcionários de bares e restaurantes, o prefeito se reuniu com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindbares). Segundo a Abrasel, na reunião, Cruz disse que “por conta dos números da covid, não pode fazer nenhuma flexibilização no momento”, mas que levaria a demanda dos empresários para avaliação do Centro de Operações de Emergências (COE) ainda hoje.
Porém, de acordo com o proprietário do Bar e Restaurante Cateretê, Emerson Tokarski, que participou do ato, não há convicção entre os comerciantes de que o prefeito irá aceitar a reivindicação. “Final da tarde terão uma resposta, mas a expectativa é negativa”, disse o empresário.
O que diz a prefeitura
Em nota enviada ao Mais Goiás, a Prefeitura de Goiânia declarou que está “sensível às preocupações econômicas” e que “apresentou informações técnicas acerca do combate à Covid-19 e da responsabilidade do Poder Público em relação ao crescimento de casos e internações”.
Na nota, a prefeitura confirma o compromisso feito na reunião de levar a demanda dos comerciantes para análise do COE, mas não diz se tende a acatá-la ou não. “A Prefeitura de Goiânia não tem poupado esforços para combater a pandemia e conta com o apoio de toda a população para reduzir o contágio e as mortes de goianienses”, finaliza.