Prefeitos de cidades do interior de Goiás têm celulares clonados

A prefeitura de Pirenópolis informou, por nota, que o celular do prefeito Nivaldo Melo (PP) foi clonado na última semana. “Ainda estão no comando do número e se passando pelo prefeito”, adverte.

A nota pede, ainda, que qualquer contato no nome do prefeito seja desconsiderado e que não passe nenhum valor. Segundo a assessoria, no mesmo dia que foi identificada a clonagem, a Polícia Civil foi acionado.

Da mesma forma, também foi clonado o celular do prefeito Paulo Vitor (DEM), de Jaraguá. Contudo, o gestor já conseguiu reaver o número. De acordo com a comunicação da cidade, o gestor percebeu o ocorrido na noite de quinta (18), por volta das 19h30.

“Ao entrar no seu WhatsApp e Telegram, ele não conseguiu acesso. Ao reinstalar o aplicativo ele percebeu que o código de confirmação dos aplicativos não chegavam via SMS. O inusitado ainda prosseguiu, quando ele entrou em contato com a  comunicação para verificar o ocorrido e foi constatado que o número de celular dele havia sido clonado”, informou a nota.

De acordo com o texto, depois de percebida a situação, em questão de minutos o número (62) 98558-6387 se transformou em (62) 98522-0181. “Contatamos a empresa de telefonia Oi, e ela informou que ele era usuário do último número citado há dois anos com plano ativo, porém, até então o prefeito não havia conhecimento algum do número.”  O prefeito, então, registrou boletim de ocorrência e pediu o bloqueio temporário da linha, até que fosse feito o resgate do número.

Outros casos

Em Araçu, o prefeito Milton M10 (PSD) teve o mesmo problema. A assessoria confirmou a situação e disse que o gestor registrou o boletim de ocorrência e trocou o número.

A prefeitura de Jesúpolis também informou em suas redes sociais que o número do celular do prefeito Adriano Peixoto foi hackeado. “Pedimos a todos que desconsiderem mensagens (…) e que não aceitem qualquer pedido.” As autoridades foram acionadas.

Segundo apurado pelo Mais Goiás, outros dois prefeitos também tiveram o mesmo problema. O portal, contudo, não conseguiu confirmar esses dois casos, por isso irá preservar o nome dos gestores. O site tenta contato com as respectivas assessorias.

A assessoria da Polícia Civil informou ao portal que estes crimes serão investigados nas delegacias das respectivas cidades. Contudo, se o delegado precisar de auxílio, a Delegacia de Crimes Cibernéticos prestará orientações.