Prefeitura avalia possibilidade de implantar o VLT no Eixo Anhanguera, em Goiânia
Projeto do VLT no Eixo Anhanguera chegou a ser debatido entre 2013 e 2015, mas ficou de lado
A Prefeitura de Goiânia avalia qual o melhor modelo a ser implantado no ano que vem numa reformulação do Eixo Anhanguera. Entre as possibilidades que a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) analisa está o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, que chegou a ser debatido entre 2013 e 2015, mas ficou de lado.
Um projeto na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) determina que o capital social da Metrobus, que opera o Eixo Anhanguera, passe para a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Com a iminente transferência da linha para a competência metropolitana, a SMM já começou a deliberar modelos a se implantados para melhorar – ou mesmo mudar – o tradicional Eixão.
As duas principais opções até agora são: a modernização do BRT e a implantação do VLT. No entanto, um estudo em parceria com o Estado de Goiás ainda será feito para definir a questão. A um veículo local, o titular da SMM, Horácio de Mello, falou sobre o caso. Segundo ele, é “uma obrigação” melhorar o Eixão, que faz a pasta debater “qual seria o melhor modelo”. “É o BRT? É o VLT? Não sabemos ainda, tem que ser estudado, mas em parceria com o Estado e com as demais prefeituras”, disse.
VLT no Eixo Anhanguera já foi pauta no governo
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans), o VLT “é um sistema de transporte que atende à oferta de transporte existente entre o ônibus e o metrô pesado” e “pode garantir uma capacidade de transporte que varia de 15.000 a 35.000 passageiros/hora/sentido”.
Em Goiás, o sistema de transporte já esteve na pauta tanto do governo de Marconi Perillo quando no de Ronaldo Caiado. Esse último chegou a se encontrar, em 2019, com representantes da multinacional chinesa BYD, especializada em tecnologia de energia limpa e que havia demonstrado interesse em implantar o VLT em Goiás.
Na ocasião, Caiado se reuniu com o ex-prefeito Iris Rezende (falecido em novembro deste ano) para discutir o futuro da Metrobus. Na época, os políticos avaliaram, inclusive, a possibilidade de privatizar a empresa.