A Prefeitura de Goiânia, por intermédio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), inaugura na próxima terça-feira (20), às 9 horas, a Casa de Acolhida Cidadã (CAC) – Unidade II, localizada na Rua 20, no Centro da capital goiana. O espaço físico da unidade de acolhimento será subdividido em alas masculina e feminina, contará com 22 suítes e terá capacidade de atendimento para 100 pessoas.
A Casa de Acolhida Cidadã, conforme lembra a secretária de Assistência Social, Maristela Alencar, tem como objetivo abrigar temporariamente adultos e idosos em situação de rua, além de pessoas que estão em trânsito, como migrantes, imigrantes e os pacientes que recebem alta hospitalar e não possuem vínculo familiar identificado em Goiânia. O atendimento prestado inclui ainda desde a provisão das necessidades básicas, como alimentação, higiene pessoal, pernoite com segurança e atendimento psicossocial. A secretária da Semas completa ainda que atividades ocupacionais, orientações e encaminhamentos para aquisição de documentos pessoais e para o mercado de trabalho também estão entre os serviços oferecidos pela unidade.
No prédio, que será a terceira unidade de assistência social entregue pela atual gestão municipal, os espaços administrativos serão compostos por salas da coordenação, serviço social, psicologia, educadores sociais, terapia ocupacional, documentação, enfermagem, medicação, insumos, administração, rouparia, almoxarifado, serviços gerais, além do refeitório, lavanderia, refeitório para servidores, recepção, espaço de convivência e local para os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
De acordo com a, a administração do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, tem se preocupado e elaborado políticas públicas com setores da sociedade em situação de vulnerabilidade social. “A entrega de mais esse equipamento à população é exatamente para garantir o atendimento adequado, qualificado e seguro”, disse a titular da Semas, acrescentando que o objetivo da prefeitura é assegurar a esse público o direito à convivência familiar e comunitária.
Maristela Alencar ressalta que, conforme é estabelecido pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), considera-se população em situação de rua o grupo heterogêneo que possui seu perfil psico-sócio-econômico de alta vulnerabilidade pessoal, evidenciando características intervenientes de vínculos familiares rompidos ou fragilizados, inexistência da moradia convencional regular, falta de identificação pessoal, baixa escolaridade, desqualificação profissional, dependência financeira, de álcool e droga.