Prefeitura de Goiânia prorroga contratos de trabalhadores da saúde por 120 dias
Objetivo é atender à alta demanda no sistema de saúde causada pela epidemia de gripe, dengue e pela nova variante da Covid-19, Ômicron
A prefeitura de Goiânia irá prorrogar todos os contratos dos trabalhadores de saúde que seriam encerrados no dia 31 de dezembro por 120 dias. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30) pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) em virtude do surgimento da nova variante de Covid-19, Ômicron, e o aumento de atendimentos a pacientes com Síndrome Gripal e sintomas de dengue.
“Já mobilizamos toda a rede para amparar e cuidar das pessoas, principalmente neste momento em que confirmamos a transmissão comunitária da variante ômicron. Estamos atentos e trabalhando com a responsabilidade que a saúde pública exige”, disse o prefeito.
Além de manter os contratos, a prefeitura também nomeou outros 244 profissionais. As contratações serão mantidas para reforçar as equipes. Além disso, o Paço Municipal informou que está ampliando o atendimento disponibilizado em 76 unidades de atenção básica.
Ômicron em Goiás
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) informou que 16 novos casos da variante ômicron da Covid-19 foram confirmados no estado. Com isso, o número de infecções pela nova cepa em Goiás subiu para 38. Municípios como Aparecida de Goiânia, que já têm 22 casos registrados, confirmam transmissão comunitária. Goiânia confirma quatro casos.
As novas confirmações foram nos municípios de: Goiânia, Anápolis, Bela Vista de Goiás, Caldas Novas, Ceres, Goianésia, Inhumas, São Luís de Montes Belos e uma de outro estado.
As análises, concluídas ontem (29), mostram a presença da variante ômicron em nove pessoas sem histórico de viagem ou contato com viajantes e um caso de paciente que viajou recentemente para a África.
A pasta destacou ainda que outros cinco seguem em investigação epidemiológica.
Covid-19, gripe e dengue lotam hospitais em Goiás
Os hospitais privados de Goiás enfrentam lotação por causa de casos suspeitos de dengue, gripe e Covid-19. Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg-GO), a alta demanda ocorre nos prontos atendimentos e é atípica para o período de final de ano. Os índices de procura ultrapassam os registrados no mesmo período no primeiro ano de pandemia, em 2020.
De acordo com a entidade, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo. Há, também, demanda para o diagnóstico de Covid.