MULTA

Prefeitura vai exigir máscara até dentro de carro em Goiânia

“Já se tornou peça do vestuário e precisamos que todo munícipe entenda disso ao sair de casa”, diz comandante da Guarda

Câmara aprova projeto que reduz multa por falta de máscara

Uma dos itens do decreto municipal 1.187/20, que flexibilizou regras para o funcionamento do comércio em Goiânia, é o que estabelece o uso obrigatório de máscara durante a pandemia do novo coronavírus. Nesta quarta-feira (24), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) começa a fiscalizar e aplicar multa de R$ 627,38 ao infrator. O comandante Wellington Paranhos, chefe da GCM, adverte: o uso deve ser feito sempre ao sair de casa, até mesmo dentro do carro.

Segundo o comandante, a GCM tem realizado as fiscalizações desde o início da pandemia na capital, fazendo cumprir o ordenamento público. A única diferença é que a máscara se tornou obrigatória a partir do novo decreto. Ele lembra que o texto não faz distinção e pede o uso a partir do momento que a pessoa deixe a sua residência.

“O objetivo não é fazer a lavratura da multa, mas conscientizar a população de que esta veste se tornou uma peça de seu corpo, como uma camisa ou calça. Algo que, a partir do momento que não utiliza, gera algo ruim para a pessoa e para os outros”, explica o comandante. “Se depararmos com alguém sem, faremos a abordagem solicitando que faço uso, pois o que vemos é que a população carrega a máscara.”

Caso a pessoa faça o uso correto, tampando nariz e boca, com o equipamento até o queixo, Paranhos diz que não haverá razão para multa. Porém, se houver desobediência ou ausência da máscara é gerada a ocorrência, identificado o abordado, e, por meio dos dados, haverá a lavratura pelo da penalidade pelo CPF.

Carro

Paranhos esclarece, mais uma vez, que a redação do decreto afirma que, ao sair de casa, o uso da máscara é obrigatório, independente de estar a pé ou de carro. “Eu mesmo, não retiro mais máscara, mesmo de carro, pois já me habituei. E é isso que procuramos conscientizar toda a população.”

Ele cita que a veste é algo novo, mas é preciso viver essa realidade. “Anda não sabemos por quantos dias, mas já se tornou peça do vestuário e precisamos que todo munícipe entenda disso ao sair de casa”, conclui.