“Goiânia e Estado não pagam por cilindros de oxigênio há 90 dias”, diz empresa
A escassez de cilíndricos de oxigênio nos hospitais públicos de Goiás pode ocorrer não por…
A escassez de cilíndricos de oxigênio nos hospitais públicos de Goiás pode ocorrer não por excesso de demanda, mas por falta de pagamento. A informação é da principal empresa fornecedora do insumo ao Estado, a Indústria Brasileira de Gases (IBG). O presidente da empresa, Newton de Oliveira, alegou que tanto a Prefeitura de Goiânia como o Governo Estadual estão há 90 dias sem pagar pelos produtos adquiridos.
“A Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás estão sem nos pagar há mais de 90 dias. No caso da Secretaria Estadual de Saúde o atraso chega a 120 dias, sendo mais de R$ 500 mil de dívida”, relatou Newton.
Segundo o presidente, a empresa atende cerca de 40 hospitais no Estado e até o momento vem realizando corretamente a entrega dos produtos previstos nos contratos. No entanto, a situação já está crítica e se as administrações públicas não efetuarem o pagamento, os envios serão suspensos.
“Eles tem que nos pagar, estamos trabalhando de forma precária, lidando com aumento de custos. Se os pagamentos não forem honrados, a IBG terá que cancelar o fornecimento de gases hospitalares previstos para o Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia”, concluiu.
Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Municipal de Saúde da capital informou que está em dia com o pagamento das empresas que fornecem oxigênio para as unidades de saúde do município. Somente não foram quitadas as empresas que ainda não apresentaram suas faturas.
A equipe de reportagem do Mais Goiás também fez contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto.