Prefeitura fará teste de Covid em passageiros que desembarcarem no aeroporto de Goiânia

A Prefeitura fará testes de Covid nos passageiros que desembarcarem no Aeroporto Internacional de Goiânia – Santa Genoveva, na capital. A medida terá início a partir da próxima segunda-feira (13) e tem o objetivo de evitar que novas cepas do coronavírus, como a ômicron, cheguem à capital e se espalhem sem controle. Pessoas que testarem positivo serão monitoradas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a realização dos testes não será obrigatória. No entanto, as pessoas que tiverem a intenção de ficar na cidade por mais de cinco dias e forem diagnosticadas com Covid-19 serão monitorados.

Além de fazer teste de Covid em passageiros que desembarcarem no aeroporto de Goiânia, haverá vigilância durante o período de férias

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, ressalta que o período de férias é um momento em que as pessoas se movimentam mais em razão das festividades de fim de ano. Por este motivo, segundo ele, as ações de vigilância precisam ser reforçadas.

“Já estamos em momento de férias escolares, as festas de fim de ano já têm início e, consequentemente, aumenta a circulação de pessoas, sobretudo nos aeroportos”, aponta o secretário. Ele acrescenta que a medida é importante para a reavaliação do cenário epidemiológico diante do surgimento da nova variante ômicron.

Durval reforça, ainda, a importância da imunização e necessidade da população completar o esquema vacinal.

“Hoje temos a situação mais controlada, com cerca de 70% da população acima de 12 anos completamente imunizada e 85% com pelo menos a primeira dose. Há a diminuição na demanda da infraestrutura hospitalar e a redução no número de casos. Atribuímos isso à vacinação e lembramos que ainda precisamos continuar em atenção quanto aos protocolos sanitários”, ressalta.

Governo Federal não exige passaporte vacinal

Nesta semana, o governo federal anunciou que pedirá quarentena de cinco dias e teste negativo do tipo RT-PCR para viajantes não vacinados que saiam de outros países e desembarquem no Brasil. O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que “não se pode discriminar pessoas entre vacinadas e não vacinadas e, a partir daí, impor restrições”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defende maior restrição no acesso de estrangeiros ao país e a exigência de um certificado de vacinação completa contra a Covid-19, o chamado passaporte da vacina como alternativa à “autoquarentena”.

De acordo com o ministro, vai ser exigido teste negativo do tipo RT-PCR, realizado até 72 horas antes, para os passageiros que venham do exterior e desembarquem no Brasil. Além de quarentena de cinco dias para os indivíduos não vacinados que cheguem ao país, seguida de um teste RT-PCR. Se o resultado for negativo, o passageiro é liberado para transitar em solo brasileiro.