Escalonamento: prefeitura fiscalizará comércio em três bairros de Goiânia
A Central de Fiscalização da Covid-19 da Prefeitura de Goiânia estará, na próxima quinta-feira (21),…
A Central de Fiscalização da Covid-19 da Prefeitura de Goiânia estará, na próxima quinta-feira (21), nos setores Marista, Sul e Jardim Goiás para verificar o cumprimento dos decretos estadual (nº9.653) e municipal (nº1.050) por parte dos comércios. Os bairros foram os escolhidos por concentrarem números expressivos de casos confirmados da Covid-19 em Goiânia.
Com isso, o coordenador da Central de Fiscalização Covid-19, Dagoberto Costa, explica que o foco é verificar se os estabelecimentos estão cumprindo os horários do escalonamento e se oferecem as condições sanitárias para os colaboradores e clientes. Com isso, serão 130 auditores fiscais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Procon estadual e Delegacia do Consumidor participando da fiscalização. Também estarão presentes agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
“Sabemos que cada estabelecimento tem um protocolo. Um supermercado, por exemplo, deve se atentar sobre o número máximo de pessoas, cobrar a utilização de máscaras do cliente e funcionários, disponibilizar espaço para higienização das mãos e/ou álcool em gel. Também verificaremos aqueles estabelecimentos que insistem em abrir sem estarem regulados, como academias”, ressalta.
Dagoberto explica que, no último dia 6 de maio, ocorreu a fiscalização nos setores Bueno e Oeste – que concentram os maiores casos confirmados em Goiânia -, além de Campinas. Ele conta que foram 2 mil estabelecimentos visitados, 40 fechados, 15 autuados e alguns intimados. “A maioria deles foram fechados por não poder funcionar e as que estavam abertas não estavam de acordo com o protocolo”, explica.
Dagoberto explica que ainda encontra bares, cafés ou lanchonetes que não podem deixar os clientes consumirem no local e que devem funcionar em esquema de delivery. Além desse mutirão de monitoramento, uma equipe de 23 equipes estão divididas pelos sete distritos sanitários que realizam uma fiscalização de maneira geral diariamente.
Como penalidades, os estabelecimentos que foram flagrados com irregularidades estão sendo multados em R$ 4.890 e o corre risco de ser interditado. Caso haja reincidência, o proprietário poderá perder o alvará de funcionamento.
“A ideia de flexibilização não é todo mundo de uma vez para rua. Esperamos uma conscientização das pessoas pois estamos passando por um grave momento da pandemia. Além disso, vale ressaltar que as ações tomadas agora só surtem efeitos daqui 15 dias. Também pedimos que o empregador tenha o bom senso e cumpra os horários de escalonamento. Isso é para evitar que o colaborador se arrisque, se infecte e leve o vírus para dentro da empresa e dissemine lá dentro. O que é muito pior”, ressalta.