OBRA

Prefeitura não indenizará casas atingidas por guindaste na Marginal Botafogo

A prefeitura de Goiânia informou, nesta quarta-feira, que não indenizará as famílias que vivem –…

A prefeitura de Goiânia informou, nesta quarta-feira, que não indenizará as famílias que vivem – ou viviam – nas casas atingidas pelo guindaste que tombou no canteiro de construção de um viaduto na confluência da avenida Jamel Cecílio com a Marginal Botafogo. A obra é realizada pela administração municipal. A Secretaria de Infraestrutura já avisou que o incidente – ocorrido na terça – atrasará a conclusão do projeto.

A prefeitura diz que não vai indenizar as famílias porque elas habitavam em uma ocupação irregular e que aquela área é pública. O titular da Seinfra, Dolzonan Mattos, diz que a legislação proíbe ressarcimento nessas condições.

“É preciso explicar que as pessoas estão numa área de invasão. Aquela região é a alça da Marginal Botafogo, no sentido Centro, e a prefeitura não pode indenizar benfeitorias em invasão, tem que ser feita a remoção”, afirma.

O secretário diz à reportagem do Mais Goiás que a máquina que tombou tem capacidade para içar até 240 toneladas e que a viga que estava sendo alçada era de 110 toneladas. Ele garante que a administração investigará de quem foi a responsabilidade pelo ocorrido. Dolzonan afirma que, no local, além do guindaste tombado, há ainda outros três que vão colocar 36 vigas de sustentação do viaduto.

O guindaste tombado ainda precisa ser retirado do local, o que, de acordo com o secretário, atrasará a obra. “De certa forma prejudica um pouco, porque deveríamos estar trabalhando, e de certa forma será uma semana morta, pra nós cada dia é precioso. Não podemos desperdiçar dias da nossa atividade de uma forma geral”.

A previsão era a de liberação da parte superior do viaduto da Jamel Cecílio em julho, mas, em função do problema, a prefeitura agora diz que a avenida Jamel Cecílio só será liberada em agosto ou setembro.