Presa mulher que se passava por homem para aplicar golpes em namoradas virtuais
Agentes do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Greef) da Deic prenderam, em…
Agentes do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Greef) da Deic prenderam, em Goiânia, uma mulher que se passava por homem para enganar outras mulheres. A suspeita da polícia é de que Bruna dos Santos Batista de Oliveira, de 29 anos, tenha feito pelo menos 10 vítimas, que ficaram com um prejuízo superior a R$ 130 mil.
Segundo a delegada Mayana Rezende, chefe do Greef da Deic, foi em 2013 que Bruna dos Santos, usando inicialmente o nome de Igor, começou a enviar cantadas para mulheres que conhecia em lojas, sites de vendas, ou grupo de amigos. A partir de então, ainda de acordo com a polícia, Bruna, sempre se passando por homem, mandava, pelo e-mail ou Whatsapp, mensagens de texto, e também de voz, com elogios e palavras de carinho, e em seguida alguns presentes, como rosas, bichinhos de pelúcia, e até joias para as mulheres.
“Depois que começava um namoro virtual com estas mulheres, a Bruna dizia que estava no Hospital Sírio Libanês em São Paulo tratando de um câncer, e em seguida pedia valores altos, que supostamente seriam para custear o tratamento”, relatou a delegada. Somente uma das vítimas, segundo Mayana Rezende, repassou R$ 80 mil para a golpista.
Até agora, seis mulheres já estiveram na Deic para denunciar Bruna, mas a suspeita da delegada é de que o número de vítimas seja superior a 10. “Nós descobrimos que além de Igor, ela já usou o nome de Fernando, e agora já estava com um novo número de Whatsapp como se fosse Marcos Paulo, e identificamos uma mulher do Rio de Janeiro, que com certeza seria a próxima vítima dela”, concluiu a chefe do Greef da Deic.
Localizada e presa preventivamente na residência onde morava no Setor Fama, em Goiânia, Bruna dos Santos foi indiciada por estelionato, crime que tem pena de reclusão de um a cinco anos. A delegada espera que com a divulgação do caso pela imprensa, outras vítimas compareçam na Deic para denunciar a golpista.