Presidente do Sindsaúde diz que remoção de servidores do Hugo é “desrespeitosa”
De acordo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado…
De acordo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, a remoção de servidores do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) pela Secretaria Estadual de Saude (SES) é “desrespeitosa e irresponsável”. Segundo publicação no site do Sindsaúde, Flaviana obteve acesso aos nomes dos 276 servidores concursados que serão removidos da unidade.
“Essa remoção é desrespeitosa com esses trabalhadores que desempenham suas atividades nesse hospital e irresponsável porque comprometerá o quadro de profissionais e o atendimento aos pacientes”, afirma a presidente.
O Sindicato tem acompanhado a mudança de gestão do Hugo, que no dia 1º de dezembro passara a ser do Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS), substituindo o Instituto Haver.
“Para onde esses profissionais irão? Certamente, muitos serão colocados em desvio de função porque a SES não tem local para remanejá-los”, acrescenta Flaviana.
Ação judicial
O Sindsaúde alega que encaminhou o caso ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e protocolou uma ação judicial para impedir a remoção indiscriminada de servidores. “São esses trabalhadores quem mantêm o hospital funcionando quando as OSs deixam de pagar ou demitem seus colaboradores”, continua a presidente do Sindsaúde.
Flaviana ressalta que irá apresentar a lista de servidores removidos à Justiça, com intuito de que os magistrados possam compreender a gravidade destas mudanças.
Posicionamento
A SES publicou uma nota de esclarecimento no site, informando que “todas as etapas do Chamamento Público que definiu o INTS como nova OS, teve total transparência do processo” e que a transferencia de uma OS para outra será feita de maneira “responsável, tranquila e respeitosa para com os trabalhadores”.
“A transição será concluída entre a noite de 30 de novembro e o dia 1º de dezembro. A Secretaria trabalha para que, durante a transição, a população atendida no Hugo não fique sem assistência. Serão pagas as verbas rescisórias dos trabalhadores, a fim de resguardar os direitos de cada pessoa que atuou com eficiência e dedicação. Cabe ao INTS definir as equipes que atuarão na unidade”, lê na nota.
“Em relação aos servidores efetivos da SES que atuam no Hugo, a Secretaria informa que é possível que alguns sejam convocados e lotados para exercerem suas funções na sede da Secretaria e demais unidades. A medida visa atender o interesse público e a necessária reorganização administrativa”. Leia a publicação da SES na íntegra.