Preso casal suspeito de matar mulher grávida, em Aparecida de Goiânia
O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia prendeu na última segunda-feira…
O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia prendeu na última segunda-feira (7) um casal suspeito de matar uma gestante e queimar o corpo. Weverson Batista de Aguiar e Dejane Antunes Machado assassinaram Patrícia da Conceição, grávida de cinco meses, por causa de comentários que a vítima fez.
Os suspeitos e a vítima moravam no mesmo setor. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pereira, os três eram usuários de droga e o casal estava ciente da gravidez de Patrícia quando cometeu o crime.
O homicídio ocorreu no dia 2 de junho quando Weverson encontrou Patrícia próxima à sua casa e viu a oportunidade de executar o plano. Ele pediu para que a esposa atraísse mulher para a residência do casal com a justificativa de que as duas iriam usar drogas no local.
Ao chegar na sala da casa, Patrícia foi surpreendida por Weverson com um golpe de martelo. Depois de golpear a vítima, o agressor a espancou com socos e pauladas. A mulher foi amarrada com fios e esganada com a ajuda de um dos filhos de Dejane, um menor de 16 anos de idade.
Após torturar a vítima, Weverson a matou por asfixia estrangulando com fios elétricos. O corpo de Patrícia foi coberto com uma capa de sofá e colocado em um carrinho de supermercado. Outro filho de Dejane, de 12 anos, com a ajuda de um adolescente, de 14, que trabalhava para Weverson, levou o corpo até um terreno no Setor Comendador Walmor, em Aparecida de Goiânia.
No local o corpo foi desovado e queimado pelos menores. Câmeras de segurança de uma residência próxima ao local do crime registraram os adolescentes empurrando o carrinho de supermercado. Testemunhas do crime e a própria Dejane ligaram a procedência do carrinho a Weverson.
O homem é suspeito de envolvimento em outro homicídio, de Karen Cristina de Godoi Lopes, no dia 29 de junho. O corpo foi descoberto, também carbonizado, no Setor Cidade Livre, em Aparecida de Goiânia. O delegado informou que foi encontrado um áudio de Weverson em que ele relata para uma ex-companheira como teria sido a morte de Karen. Quando questionado, o suspeito alegou não ser o autor do crime, e que só mandou o áudio para assustar a ex-companheira no intuito de reatar a relação.
Weverson já tinha passagens pela polícia por interceptação de carga e ameaça, e Dejane por furto. O envolvimento do homem na morte de Karen já está sendo investigado.