Preso em Goiás trio suspeito de fornecer armas e drogas para Sergipe
Três pessoas foram presas, na manhã desta segunda-feira (15), suspeitas de movimentarem milhões de reais…
Três pessoas foram presas, na manhã desta segunda-feira (15), suspeitas de movimentarem milhões de reais no fornecimento de drogas e arma de fogo para a Região Nordeste do Brasil, principalmente para o estado de Sergipe. Segundo a Polícia Civil (PC), os detidos foram presos em 2013 na Operação Valquíria, mas, ao ganharem liberdade, retornaram ao crime.
De acordo com a corporação, foram detidos os irmãos Aduilson Góis Oliveira, conhecido como Galego, Ademir Góis Oliveira, vulgo Galeginho, e Lucivaldo Fernandes da Silva. Todos estavam em Senador Canedo. Segundo as investigações, os irmãos são tidos como os líderes do grupo criminoso. Já Lucivaldo seria o operador da logística da quadrilha em Goiás.
Ainda segundo a PC, Ademir foi condenado a 22 anos de prisão no desdobramento da Operação Valquíria, que investigou roubos, homicídios e tráfico de drogas em Sergipe. À época da deflagração, 32 pessoas foram presas. Porém, ele foi beneficiado com uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) e ganhou liberdade.
Ademir também é suspeito de matar 13 pessoas em um ano, de ter participação na morte de outros três detentos no presídio de Santa Maria (RS), em maio de 2018; onde registrou “péssimo comportamento”, segundo a polícia. De acordo com a PC, após o benefício da liberdade, Ademir retornou à Sergipe e veio para Goiás para reestruturar a organização.
A polícia destaca que o grupo tinha um grande poder de fogo, já que polícias do Maranhão e Pará prenderam assaltantes de banco que agiam com uma metralhadora antiaérea ponto 50, a qual teria sido comercializada pelos irmãos. Além disso, a corporação de Pernambuco também prendeu assaltantes de carro forte que estavam armados com um fuzil calibre .556, 720 munições do mesmo calibre, duas pistolas calibre 380, um revólver calibre 38, um bloqueador de sinal e alta quantidade de droga. Todo o material havia sido fornecido pelos irmãos Góis.
A operação teve apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), Operações Especiais (GT3) e Grupo de Operações de Inteligência (GOI) da Polícia Civil de Goiás como apoio para Polícia Civil de Sergipe.