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Um ano e cinco meses após o fato, a polícia descobriu que Elisangela Maria da Silva, de 27 anos, foi morta com um tiro na cabeça disparado por seu companheiro Nilson Roberto de Jesus Carvalho, de 45 anos. A princípio o caso havia sido registrado como suicídio.
Elisângela foi encontrada morta com um tiro na cabeça na noite de 16 de maio do ano passado dentro de um guarda roupas no quarto da casa onde vivia com Nilson, no Jardim Califórnia, em Goiânia. O próprio empresário foi quem chamou a polícia e contou ter encontrado a mulher morta dentro do guarda roupa.
Durante as investigações, a equipe do delegado Matheus Melo, adjunto da Delegacia de Investigações de Homicídios, encontrou vários indícios de que não se tratava de suicídio, a começar do fato de que Elisangela, que era destra, estar com o revólver na mão esquerda. A perícia também comprovou que o tiro disparado atingiu a orelha direita dela.
O laudo concluído pela perícia e remetido à DIH ontem mostrou também que a vítima tinha hematomas no olho esquerdo e que marcas de sangue encontradas no guarda roupas indicam que ela foi arrastada lá para dentro.
“O Nilson tentou armar uma cena de suicídio mas cometeu muitas falhas, e nós já tínhamos esses indícios que felizmente foram comprovados pelo laudo concluído essa semana”, relatou Matheus Melo.
Como Nilson Roberto já responde por roubo na Bahia e lesão corporal, violência doméstica e ameaça em Goiás, o delegado vai pedir que a Justiça transforme a prisão temporária dele em preventiva. O empresário, que é dono de uma casa de shows, também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, uma vez que a polícia apreendeu com ele uma pistola calibre 380 e 16 munições.