CRIME

Preso por compartilhar pornografia infantil em Anápolis já foi investigado por estupro

Operação desencadeada hoje em seis cidades goianas flagrou sete pessoas que armazenavam imagens de menores em poses, e atos sexuais

Material apreendido pela Polícia Civil em operação que investiga pornografia infantil (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (4), em Goiás, sete suspeitos de armazenar, e compartilhar pornografia infantil pela internet. Um dos presos já havia sido investigado por estupro em 2015.

Desencadeada por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), a ação de hoje cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Anápolis, Inhumas, Morrinhos, Jataí, e Bonópolis, pequena cidade que fica perto de Porangatu. Como os policiais encontraram em computadores, celulares e DVDs imagens de menores em poses ou atos sexuais, sete investigados foram autuados em flagrante.

De acordo com a polícia, dois dos presos são irmãos, moram em Anápolis, e um deles já foi investigado por estupro. O homem que foi preso em Bonópolis também acabou autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Nomes e idades dos investigados não foram divulgados.

Existe a suspeita que algumas das imagens encontradas em computadores dos investigados tenham sido produzidas por eles mesmos. “Em uma das casas encontramos balas, bolachas e uma câmera que pode ter sido usada para produzir esse material, fato que a partir de agora será investigado”, relatou a delegada Marcela Orçai, titular da DPCA de Goiânia.

Os materiais apreendidos nas casas dos suspeitos já estão sendo periciados. “A investigação segue agora no sentido de descobrirmos se estes autuados produziam os vídeos e fotos, e também se comercializavam estas imagens pela internet, mas vale lembrar que só o fato de manter esse material em arquivo já configura crime grave”, alertou a delegada Sabrina Lélis, titular da DERCC.

Os sete presos foram autuados em flagrante por compartilhamento e posse de pornografia infantil, delito que tem pena prevista de um, até quatro anos de reclusão, mais o pagamento de multa.