Preso por executar lutador de MMA já respondeu por outros dois homicídios
Leandro Marcos Gomes Pereira, de 26 anos, foi flagrado nas proximidades da oficina onde o lutador de MMA foi assassinado
“Um indivíduo de altíssima periculosidade, com vários antecedentes criminais, e que jamais poderia estar na rua”. Assim o delegado Carlos Alfama, adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) descreveu o homem de 26 anos que na quinta-feira (14/03) foi preso, em flagrante, acusado de ter assassinado um lutador de MMA que também era dono de uma oficina mecânica na região da Vila Adélia, em Goiânia.
Segundo a DIH, Leandro Marcos Gomes Pereira, de 26 anos, é o homem que foi flagrado por câmeras de segurança nas proximidades da oficina onde Paulo Henrique Rodrigues, que tinha 28 anos, foi assassinado na tarde de terça-feira (12/03). Um homem que auxiliou o atirador na chegada, e na fuga, também já foi identificado, ouvido, mas responderá, em liberdade, por coparticipação
Ao identificar o suspeito pela execução, os agentes da DIH descobriram que Leandro Marcos já havia sido preso anteriormente, em duas oportunidades por homicídio, uma por roubo, outra por associação ao tráfico de drogas, e uma por porte ilegal de arma de fogo, de uso restrito. Quando preso no final da tarde de ontem em Aparecida de Goiânia, ele confessou o crime, mas, ao chegar na delegacia, ficou calando durante depoimento.
Envolvimento
Pelo que foi apurado pela Policia Civil, Paulo Henrique foi morto por ter ficado, um dia, e sem saber que ela era comprometida, com a atual namorada de Leandro Marcos. Durante uma festa em uma chácara, o apontado como sendo o autor dos disparos acabou descobrindo a traição quando o lutador fez uma brincadeira com a namorada dele.
“Naquela ocasião, o Paulo Henrique, ao descobrir que os dois eram namorados, pediu desculpas ao Leandro, que afirmou que quem perdoa é Deus. Dias depois ele rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava, e matou o lutador com seis tiros, à queima roupa”, relatou o delegado.
A Polícia Civil decidiu divulgar a imagem e a identidade do acusado por acreditar que novas testemunhas possam comparecer para depor contra ele. A reportagem do MaisGoiás não conseguiu contato com a defesa de Leandro Gomes, mas o espaço está aberto, caso queiram se pronunciar.