Preso por roubar em condomínio de luxo de Goiânia saiu da cadeia em maio
O homem tem 14 passagens por crimes diversos
Um dos cinco homens presos em São Paulo por roubar em condomínio de luxo de Goiânia estava detido até o mês de maio. Ele, que já acumula registros 14 registros criminais semelhantes, integra grupo investigado por atuação em Goiás e outros estados do Brasil.
De acordo com o delegado Murillo Leal, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), este é um dos indivíduos que invadiu um apartamento na capital há dois meses, juntamente com um comparsa.
“Temos oito indiciados com prisões decretadas, todos com vários antecedentes, mas esse, em especial, supera os demais. Ele já foi indiciado quase 15 vezes pelo mesmo crime e voltou a praticar o mesmo delito após sair da cadeia em maio”, reforçou Murilo.
A Polícia Civil de Goiás, que identificou a quadrilha após um trabalho com colegas do Paraná, não divulgou as identidades dos presos. Por outro lado, repassou às imagens deles à imprensa, por acreditar que novas vítimas irão reconhecê-los.
Dos oito indiciados que tiveram as prisões decretadas, cinco já haviam sido presos até o início da tarde desta quarta-feira (15/10) em São Paulo. Três continuam sendo procurados. A ação também tem apoio da PC paulista.
Investigação descartou envolvimento de seguranças de condomínios com a quadrilha
As investigações apontam que o grupo já faturou pelo menos R$ 50 milhões com arrombamentos seguidos de furtos em condomínios de luxo de cinco estados. No caso apurado em Goiânia, ocorrido no último 7/9, ficou comprovado que os integrantes não tiveram auxílio de membros da equipe de segurança.
Na ocasião, criminosos acessaram um prédio situado diante do Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, e arrombaram apartamento do 32° andar.
Segundo o titular da Deic, além de estarem sempre bem vestidos, com roupas de marcas famosas, os responsáveis por invadir os condomínios recebiam uma espécie de treinamento dentro da quadrilha. “A capacidade de persuasão e argumentação deles era muito grande, e, pelo que apuramos, a segurança do prédio onde eles entraram foi mesmo ludibriada”, concluiu.