CÂMERAS REGISTRARAM

Preso rapaz que matou namorada enquanto ela dizia que o “amava demais”

Vizinhos afirmaram à polícia que ouviram apelo da mulher pela vida; ela foi esfaqueada por 10 vezes. Suspeito confesso chegou a alegar legítima defesa

Ela foi morta com 10 facadas enquanto implorava pela vida (Foto: Divulgação/PC)

Waliffer Xavier Pereira, de 19 anos, foi preso após se apresentar na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e confessar ter assassinado a facadas, sua ex namorada Adriana Massena dos Santos, que completaria 32 anos nesta terça-feira (23). Em depoimento, ele alegou legítima defesa, mas acabou desmentido por imagens de câmeras de segurança, que registraram o bárbaro assassinato. Vizinhos da cena do crime disseram a polícia que ouviram mulher implorar pela vida enquanto dizia que “amava demais” o agressor.

O Mais Goiás não exibirá os vídeos.

Adriana e Waliffer, segundo relato de familiares, namoraram durante um ano e seis meses, e mantinham um relacionamento bastante conturbado, marcado por ameaças e agressões. A mulher, porém, segundo a Polícia Civil, nunca registrou qualquer queixa contra o ex companheiro.

Ela foi morta com 10 facadas enquanto implorava pela vida (Foto: Divulgação/PC)
Ela foi morta com 10 facadas enquanto implorava pela vida (Foto: Divulgação/PC)

Na noite do dia 13 de junho passado, Adriana foi até a casa do Waliffer, no Jardim Curitiba IV para, segundo ele, comprar drogas. Na saída, ainda conforme o depoimento prestado pelo suspeito, Adriana teria dito que iria para uma festa sem ele. Na sequência, conforme explicitou no relato inicial, ela tinha tentado matá-lo com golpes de capacete.

“A versão apresentada por ele é totalmente descabida, já que as imagens mostram claramente que a Adriana não tinha nada nas mãos e ainda tentou se defender quando começou a ser atacada. Ela no entanto foi esfaqueada mais de 10 vezes. Alguns vizinhos relataram que escutaram ela implorar para que o companheiro não fizesse isso, já que ela o amava demais”, descreveu a delegada Marcela Orçai, adjunta da DIH, e responsável pelas investigações.

Waliffer, que já tem passagens por tráfico de drogas, foi indiciado por homicídio qualificado, crime que tem pena de reclusão de 12 até 30 anos. Apesar de ter se apresentado espontaneamente, ele irá aguardar pelo julgamento recolhido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, já que a delegada já havia solicitado e a justiça decretou sua prisão preventiva.

Registro de câmera de segurança (Imagem: divulgação/PC)
Registro de câmera de segurança (Imagem: divulgação/PC)