2018

Preso segundo suspeito de matar mulher a pedradas e pauladas em Goiânia

Primeiro suspeito foi detido em 2021 por ser autor de outro homicídio ocorrido no mesmo setor. Motivação pode ser roubo ou dívida de drogas

Júlio Cesar Cabral de Souza foi preso no último dia 25 de junho, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu o segundo suspeito de participar do homicídio de Diany Kellen Ferreira do Nascimento, morta em 2018 após ser agredida com pedradas e pauladas no Setor Guanabara, em Goiânia. A polícia acredita que o crime foi motivado por uma suposta dívida de drogas, mas não descarta hipótese de assalto. Júlio Cesar Cabral de Souza (camiseta vermelha) foi preso no último dia 25 de junho, mas a divulgação da prisão aconteceu na segunda-feira (27).

O corpo de Diany foi localizado no dia 14 de janeiro de 2018 com diversos sinais de espancamento e lesões na cabeça. Ao lado do corpo, a polícia encontrou uma pedra e pedaços de madeira sujos de sangue. A perícia comprovou que os objetos foram usados para agredir a mulher.

Vestígios colhidos no local e relatos de testemunhas apontaram Júlio Cesar e Patrick Gutierry Teles Magalhães (camiseta preta) como os principais suspeitos. Patrick foi preso em 2021 pela morte de outra pessoa também no Setor Guanabara. Júlio Cesar foi localizado no último sábado e encaminhado para a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), onde prestou depoimento e foi levado ao presídio.

Patrick - homicídio Guanabara
Patrick Gutierry Teles Magalhães, apontado como autor da morte de Diany Kellen, foi preso em 2021 após matar outra pessoa também no setor Guanabara (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Possibilidade de assalto

Outra linha investigativa aponta a hipótese de Diany ter sido morta durante um assalto. Nessa versão, os suspeitos teriam subtraído R$ 300 e uma porção de drogas que estavam com a vítima.

As investigações continuam para determinar a motivação do crime. Enquanto isso, os dois presos estão à disposição do Poder Judiciário.

A divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Geral, n.º 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação e colheita de testemunhas que auxiliassem na investigação.

A justificativa é de que uma testemunha presenciou os investigados saindo da cena do crime, ambos com as roupas sujas de sangue. Nesse contexto, a Polícia Civil considera que a divulgação das identidades pode auxiliar na identificação de outras testemunhas para a conclusão das investigações.

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