SEM MALDADE

Preso suspeito de abusar da enteada e prima dela de 11 anos em Piracanjuba (GO)

A Polícia Civil prendeu, na tarde de terça-feira (21), um homem de 47 anos suspeito…

A Polícia Civil prendeu, na tarde de terça-feira (21), um homem de 47 anos suspeito de abusar sexualmente da enteada e da prima dela, ambas de 11 anos de idade. Os crimes ocorriam desde o ano passado e só foram descobertos após uma denúncia anônima ao Conselho Tutelar, na cidade de Piracanjuba, sul de Goiás.

De acordo com as investigações, o homem se aproveitava das ocasiões em que ficava sozinho com a enteada para abusar sexualmente dela. Os abusos, segundo a denúncia, eram realizados com atos libidinosos, como toques e passadas de mão. Não há nenhuma evidência de que tenha ocorrido conjunção carnal.

O delegado Leylton Barros, responsável pelo caso, detalhou ao Mais Goiás que o suspeito também se aproveitava dos momentos em que a prima da vítima, da mesma idade, ia visitá-la em casa para brincar. Assim, ele abusava de ambas as meninas.

Até o momento, a polícia sabe que os abusos tiveram início no ano passado e também aconteceram em 2022. Porém, não se sabe ao certo por quanto tempo ocorriam, apenas que aconteceram diversas vezes.

O investigador também afirmou que, pelo relato das vítimas, o homem não as ameaçava. Apenas as convencia de que os abusos eram algo positivo e sem nenhuma maldade. Outros familiares não desconfiavam do crime, pois se tratava de uma pessoa da família.

Ao longo das investigações, a polícia reuniu elementos concretos que indicaram a prática dos referidos crimes, o que permitiu o Poder Judiciário decretar a prisão preventiva do sujeito. Na tarde desta quarta-feira (22), ele prestou depoimento, com a presença de seu advogado.

De acordo com o delegado, o homem negou todos os crimes. O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa dele para manifestação. Caso está sendo investigado como crime de importunação sexual.

Vale enfatizar que um levantamento do Ipea mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Além disso, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.