Preso suspeito de abusar de crianças e armazenar pornografia infantil, em Valparaíso (GO)
Segundo as investigações, o rapaz comete os crimes desde 2015
A Polícia Civil prendeu Gabriel Lima da Rocha, de 26 anos, suspeito de armazenar pornografia infantil e ainda abusar de crianças do condomínio em que mora, no bairro Anhanguera, em Valparaíso de Goiás. Segundo as investigações, o rapaz comete crimes desde 2015 e parte das imagens de abuso infantil que ele armazenava haviam sido produzidas por ele mesmo.
A prisão de Gabriel aconteceu nesta quinta-feira (10), depois de denúncias. Até o momento, a polícia identificou três crianças vítimas de abuso praticado pelo rapaz.
A divulgação do nome e do rosto de Gabriel foi autorizada com base na Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC. Segundo a polícia, a divulgação da identificação do rapaz se dá em razão da primazia do interesse público sobre o suspeito, de modo que a publicação possa auxiliar na manifestação de novas vítimas que venham a fazer seu reconhecimento.
Duas das vítimas moram no condomínio de Gabriel, em Valparaiso. Já uma terceira vítima mora na cidade de Aracaju, no estado do Sergipe, onde o suspeito morou por dois anos.
Após ter sido preso e interrogado, Gabriel confessou que baixava pela DeepWeb imagens de pornografia infantojuvenil e que também abusava de crianças de sua convivência.
No computador do jovem, os agentes civis encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil. Inclusive, a polícia chama atenção para o fato de que vários dos estupros supostamente cometidos por Gabriel eram registrados por ele através de vídeos. Em seguida, ele armazenadas as imagens em plataformas de nuvem na internet.
Prisão de jovem suspeito de estuprar crianças e produzir pornografia infantil
Inicialmente a polícia cumpriu contra Gabriel um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão. No entanto, devido às evidências encontradas no local, a prisão dele foi convertida para em flagrante.
Por produzir pornografia infantil, a armazenar e cometer os estupros contra crianças, Gabriel permanece preso e ainda será indiciado pelos crimes dispostos no artigo 240 e 241-B, ambos do ECA e com reclusão, de 4 a 8 anos. Além do crime disposto no art. 217-A do CP, com detenção de 8 a 15 anos.