Preso suspeito de estuprar enteada de sete anos e o filho de um, em Iporá
Investigado fazia a menina dançar músicas sensuais para ele observar
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Iporá prendeu, nessa quinta-feira (22), um homem suspeito de estuprar a enteada de sete anos de idade e o filho, de apenas um ano. O investigado tem de 32 anos foi preso no mesmo município em que teria praticado os crimes.
Segundo as provas colhidas pela Polícia Civil, há anos o suspeito costuma apertar as bochechas, os braços e os seios da criança, o que provocou nela lesões corporais. O padrasto também vestia a criança com roupas curtas e apertadas e a forçava a dançar músicas sensuais na frente dele.
No dia 3 de abril deste ano, a menina passava o final de semana com a mãe e do padrasto. Existe a informação de que ele deu um sonífero para a criança dormir. A vítima acordou com fortes dores na região vaginal. Quando recuperou os sentidos, viu o padrasto com a mão em sua genitália. Em seguida, o suspeito ameaçou matar ela, a mãe e o irmão caso alguém viesse a tomar conhecimento do episódio.
Dois dias depois, a menina gritou de dor ao urinar. Nesse momento, a família da criança percebeu que a genitália dela estava ferida. A perícia médica constatou então alterações na região da genitália. Outras provas foram colhidas, reforçando a suspeita do estupro de vulnerável contra a menina, o que também resultou nos indícios de que o investigado estava cometendo violência semelhante contra o filho de apenas 1 ano de idade.
De acordo com a Polícia Civil, a Deam de Iporá continuará as investigações sobre os crimes de estupro, tortura e maus-tratos contra as crianças e espera encaminhar o inquérito policial ao Poder Judiciário em até dez dias.
Igor Dalmy, delegado responsável pela investigação, disse que toda família deve ficar atenta aos sinais. “Todos os familiares tenham atenção com crianças. A maioria dos estupros acontece dentro de casa. Ao perceber um sinal de lesão corporal ou comportamento estranho da criança, leve ao psicólogo, médico pediatra, pois pode ser indício de abusos sexuais”.